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Classic Albuns
Rainbow -
Live In Munich 1977
ST2 - 10 faixas |
O Rainbow desde o
início de 1976 estava em constante tour, nessa época o virtuose
ex-guitarrista do Deep Purple, Ritchie Blackmore, já
estava com experiência de sobra em palco, e sua banda, o Rainbow,
ia promissora, o Rainbow estava fazendo um estilo musical novo
muito usado hoje por bandas de Heavy Melódico, com elementos medievais e
outros do gênero, somando o Rock’n’Roll. Em 1977 houve uma mudança de
time, o tecladista Tony Carey saiu e entrou David Stone, e
mudou o baixista, saiu Jimmy Bain para a entrada de Bob
Daisley.
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Com a formação antiga eles lançaram o ao
vivo
On Stage
em 1976, em que a banda mostrou excelente
performance e que vocês podem conferir a potência da banda, na
primeira música,
Kill The King. E neste álbum
Live In Munich 1977
a
Kill The King
também abre o disco, mas não foi tão
potente como no
On Stage, em que o baterista Cozy Powell
teve uma pegada inigualável, mas na execução deste novo álbum ao
vivo, ela foi tocada com maestria também.
O registro deste álbum não poderia
deixar de ser lançado, principalmente devido à energia
explosiva em que os músicos estavam, especialmente Ritchie Blackmore,
que tinha sido preso dois dias antes do show, após um show em Viena na
Áustria, devido a uma briga com um segurança, isso no dia 18 de outubro
de 1977. Esse incidente quase anulou esse incrível registro ao vivo, os
advogados tiveram de fazer suas manobras para liberar Ritchie que
chegou na última hora, quase não teve show, Ritchie subiu no
palco de estomago vazio
( saiu da cadeia e
foi correndo para o show; aí desavisados, isso é o Metal, nós vamos para
a batalha ).
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O show em Munich,
Alemanha, foi na arena
Olympiahalle, e começou com a
Kill The King
como dito acima e prosseguiu com a
Mistreated
do Deep Purple, nessa música Dio
cantou muito bem, apesar de que essa música parece que foi feita
mesmo para David Coverdale, mas o que esta música teve de
arrepiante - Ritchie Blackmore!! Na intro, Ritchie pega a sua
Fender Stratocaster, e faz o tema inicial dela com total categoria, usando
escalas com a melancolia blues, junto com solo clássico, depois usa
provavelmente de uma microfonia para auxiliar o efeito de distorção de
sua guitarra, mostrando a emoção da música, quando a letra fala
I’m Losing My Mind
(
Eu perco a cabeça
), no restante da música
ele também detona fazendo seus
bends
o levarem para qualquer parte do
universo.
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Depois desta, Ritchie
faz uma intro de
música clássica, esses solos com o seu estilo de toque com delicadeza
com os dedos e depois disso Dio chama – e a banda manda a
Sixteenth
Century Greensleeves, um Hard Rock com ritmo selvagem, com guitarra
virtuose, junto com teclado e bateria; Ronnie James Dio canta com brilho
e como a banda é de Ritchie, ele se sobressai mais uma vez em seu solo,
com escalas voadoras auxiliadas pelos seus
bends
profundos, com precisão
cirúrgica, nos leva a alucinação e empolgação, não só as escalas, as
melodias não tão rápidas dele são de beleza incrível, mandando
adrenalina e sentimento sem precedentes para nós; e o Bob Daisley no
fundão sustenta no baixo um ritmo rock pesadão, fazendo arpejo super
rock’n’roll, muito característico dos anos setenta, aquele som com a
combinação Fender (
Precision Bass ou Jazz Bass
) e amplificadores
Marshall, sendo uma de suas maiores aparições neste show, sem dúvidas
essa música é uma das campeãs do álbum.
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Depois desta, mais uma intro clássica e
Dio fala – “Catch
the Rainbow!!”, uma música em que apesar de não ser tão característica presente no
Rainbow, os backing vocals, cantados por Bob Daisley
que auxiliam o Dio, são belos e marcantes,
esse detalhe mostrando uma outra faceta da banda de Ritchie, que também
sola incrivelmente como exemplo da música anterior. Músicas como
Kill The King
e
Long Live
Rock’n’Roll, não foram lançadas em nenhum dos dois álbuns de estúdio
anteriores, mas já eram tocadas ao vivo, desde o ao vivo
On Stage
de
1976 ( Kill The
King em 1976 )
e
essa seqüência deste álbum que vos falo, foi a
Long Live Rock’n’Roll, em
que Dio mostrou sua presença de palco, pois ele ensinou a galera a
cantar esse hino tendo paciência e moral, e que aos poucos todo o
público do Olympiahalle gritava esse hino imortal
“Long
Live Rock ‘n‘ Rooll!!!!!!”.
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O segundo CD, inicia com
um dos maiores clássicos do Heavy Metal, com um leve início da
Lazy
do Deep Purple tocada por Ritchie, eles entram com a
Man On The Silver Mountain, tocada
com virtuosismo pela banda toda, por Dio que canta com uma potência de
voz soberba e com muita moral e imagino o quanto aquele público ficou
arrepiado, foi mais um dos melhores momentos do álbum, em que Ritchie Blackmore
mais uma vez detona sem dó nos malabarismos e escalas com sua
Strato, aí ele para; e como sempre no meio da musica entra com um blues
que é característico nas execuções ao vivo desta música, pelo menos
nesta época e logo vem uma pausa.
Após esta pausa, Dio
canta com um dom
divino, um feeling de voz espiritual:
“Hummmm!!
So the Mountain...!! Climb to the skyaaaaay.....!!!”,
e eles fazem um medley muito empolgante com a
Starstruck
do
álbum
Rising, agitando muito a galera com esse medley por um bom tempo e
depois voltam no trecho em que Dio canta esse trecho lento anterior, ele
continua cantando até falar novamente com seu dom artístico único, como
em nenhum outro show:
“I’am the Man!!!! ...I’am the Man!!!!"... ( Se dirige ao público e diz ):
“And You’re a Man!!!?” (
Vigorosamente pergunta ao público
):
“Are
you the Man!!!!??”. The Men!!!!!.
( Cheio de vida! Canta
): “The Yessss!!!
The
Maaaaaannnnnnnnnn!!!!!!” .
E aí a banda entra inteira na execução
mágica desta música finalizando ela de forma espetacular, incrível o Rainbow.
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Logo após eles tocam a
Still I’m Sad, com
David Stone fazendo uma intro clássica nos teclados em que entra até um
coro de vozes (
teclado/pedais de efeitos ou sampler ) e depois a banda entra e mais uma vez faz a seqüência
perfeita, de riffs belos e precisos sob o comando de Blackmore, repique
sem igual de Cozy Powell, e a execução de
Still I’m Sad, apenas posso
registrar que foi mais uma dos pontos altos do show a banda inteira se
interagindo muito bem, com muitos elementos clássicos, e Dio canta
Still
I’m Sad com emoção e feeling do grande titã vocalista de metal que ele é
desde esta época.
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David
Stone
Ainda na
Still I’m Sad, David Stone sola, não fazia idéia o
quanto esse tecladista é bom, ele solou fazendo um ritmo belo, com uma
mão sustentava o acorde e a outra solava fazendo melodia, depois solava
com as duas mãos no teclado, ao mesmo tempo em que usava pedaleira de
efeitos com os pés, pulava para outro teclado fazendo solo em dois
teclados ao mesmo tempo, com um som potente e vigoroso de muito talento,
usando ao máximo os efeitos de seus sintetizadores para dominar toda a
casa de show, e quando ver seu teclado fica tão selvagem quanto a
guitarra de Ritchie Blackmore, continua nos ritmos belos, fazendo vários
trechos diferentes até que passa, como num passe de mágica, para um solo
de milhares de notas, como raios para todos os lados, milhares de notas
a partir de suas mãos e o teclado grita alto, massacrou David Stone.
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Cozy
Powell
Logo após o solo espetacular de
David Stone, Cozy fez o seu solo individual, naquela época, poucos bateristas
tinham uma técnica tão apurada e os recursos que os bateristas de hoje
tem; hoje, lógico os bateristas atuais são influenciados pelos
bateristas daquela época, mas naquela época Cozy já tinha capacidade
para enfrentar qualquer baterista atual e devido a sua
originalidade, ele com certeza colocaria no bolso a maioria dos de hoje.
No solo deste show, Cozy arrebenta com peso e velocidade, repica em sua
caixa com incrível potência e a regulagem da pele da sua da caixa sai
com uma sonoridade bela e explosiva, sola com uma velocidade absurda,
seu braço atinge inúmeros pratos quase ao mesmo tempo. Sola com a mesma
habilidade de sua percussão dos pedestais, como nos bumbos, fazendo um
ritmo perfeito com muita velocidade, com um bom senso inigualável ai
tudo vira um bombardeio, com direito a um trecho de sampler da
Overture
1812
de Tchaikovsky, em que ele no sampler, acompanha a orquestra no
trecho da vitória, atacando em seus pratos com uma vitalidade e
juventude sem palavras, acompanhando os canhões que esta música tem com
o seu repique, inesquecível Cozy, que pena que não temos mais você.
Esperem!!! Depois de terminar esse trecho
clássico, Cozy Powell ainda está insaciável por pancadaria e mais uma
vez ataca nos bumbos, repica com velocidade e potência não perdoando os
ouvintes com bombardeio contínuo, e depois vai diminuindo o andamento do
seu solo até que finaliza. E aí o Dio grita alto com muita emoção,
COZY
POWELL!!!!!!!
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Do You Close Your Eyes
encerra esse
espetacular álbum, do álbum
Rising, particularmente é uma das músicas
que na minha opinião é uma das mais fraquinhas do
Rising, mas que ao
vivo especialmente pela força de Dio essa música tem um vigor bem maior,
ela saiu bem Rock’n’Roll especialmente quando o Dio canta -
Do You Close Your Eyes... When You make LooooOOOove!!!
Para quem gosta do Rainbow
ou desse estilo,
e se já ouviu o ao vivo
On Stage
e não ouviu este, ouçam rápido!! Na
minha opinião é muito melhor este que o ao vivo da discografia original
(
On Stage
), vocês verão o que é uma banda extremamente original, nas
músicas e nos músicos, definitivamente não fazem cópias como muitas
bandas de hoje que se sustentam disso e que são apreciadas por uma
galera cega, acomodada em não buscar cultura, isso mesmo; nós metaleiros
revolucionários, devemos dar o valor e gostar de um Children Of The
Bodom, como também de um Elvis Presley. Esse cd é um puro exemplo de
cultura, vindo de uma banda que toca rock’n’roll pesado; parabéns a
todos que tem o CD e o DVD, quem não tem e gosta, vá correndo comprar,
porque não faz idéia do tempo que está perdendo.
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Rainbow Live In Munich 1977
Cd 1
1 - Kill the King 4:42
2 - Mistreated 11:49
3 - Sixteenth Century Greensleeves 8:52
4 - Catch the Rainbow 18:14
5 - Long Live Rock and Roll 8:04
Cd
2
6 - Man on the Silver Mountain 16:25
7 - Still I'm Sad 27:33
8 - Do You Close Your Eyes 15:40
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Por André Torres
O autor é completamente
influenciado nas bandas clássicas de metal, Led Zeppelin, Black Sabbath, Uriah Heep
( Super Uriah!!!
)
etc. Venera um Thrash tipo Testament, Slayer, Mercyful Fate, da mesma
maneira como venera um Rock Progressivo tipo Nektar e Pink Floyd; e como
vocês podem ver na foto, ama uma loira ou morena (
ruiva; todas
) que seja
distinta e não seja vagabunda.
Obs: Tô ouvindo muito
Kingdom Come, Lenny Wolf super compositor.
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