Osasco Rock Fest
Com: Etnias, Euphuria, Suíteluxo, Stoneria, No Way,
Infestatio,
Troll
, Velhas Virgens, Krisiun e Matanza.
Domingo, 29 de outubro de 2013
no Estádio Elzo Piteri em Osasco/SP

    O material promocional dizia que Osasco sediaria o maior evento de Rock da região, promessa baseada no evento Osasco Rock Fest, que contou com quatro bandas selecionadas entre as cento e dez inscritas, além de bandas convidadas e grandes nomes atuais do Rock nacional.

    Organizado pela Prefeitura Municipal de Osasco e Amplitude Produtora e Estúdio, o evento aconteceu no Estádio Elzo Piteri e teve a presença estimada de mais de 15 mil pessoas, arrecadando mais de 7,5 toneladas de alimentos. Um fato bem positivo foi o preço do ingresso ao festival, 1 kg de alimento não perecível, o que possibilitou que muita gente tivesse a oportunidade de presenciar uma grande apresentação como não se via há tempos na região, que é uma das mais prolíferas em relação ao Rock, sendo considerado um grande celeiro roqueiro e de onde saíram diversos nomes e personalidades do Rock Nacional.

    O evento começou cedo, numa manhã chuvosa e fria, mas isso não intimidou os roqueiros que chegavam em bando ou sozinhos, garotas, garotas, adultos e a grisalhada compareceram em peso, um bom motivo para reencontrar velhos amigos e em vários grupos, os pais contavam para os filhos o que fizeram em festivais passados. Sem falsa modéstia, em minha experiência em grandes festivais, posso facilmente comparar o Osasco Rock Fest com diversos que eu participei e era visível a emoção de alguns garotos por estarem no seu primeiro grande festival.

    Falando em grandes festivais, não posso deixar de citar a estrutura bem montada, que tinha banheiros masculinos e femininos, área de alimentação, espaço para deficientes ( o acesso não era muito bom, mas comentaram que tinha um carro disponível para o transporte das pessoas da portaria até o palco ), arquibancada e o melhor de tudo, não tinha aquela divisão escrota de “pista vip”.

    Também tinha um espaço para venda de materiais das bandas e é impossível não mencionar o faraônico palco, equipamento de primeira e o tratamento com as bandas pequenas, que não eram vistas como “bandas de abertura”, mas sim grandes bandas. A localização do palco e telões também foi muito bem vinda, pois dava para todos assistirem aos shows de onde estavam, quem chegava ia para onde dava e assim funcionou, como o Rock deve ser, uma bagunça organizada, no melhor sentido da palavra.

    Era comum ver nomes do Rock da região circulando entre os presentes, entre eles Jonas Töskö, baixista da banda Krônicos, que disse que “Osasco precisava de um festival como esse, para mostrar que existem boas bandas e incentivar as novas bandas aos ensaios e correrem atrás de oportunidades”, mesma opinião de Decko No Creas, vocalista da banda O Mal Nunca Morre, que ainda acrescentou que “toda banda que não estava no festival deveria comparecer ao evento, não só para apoiar, mas para mostrar aos organizadores que era um evento viável e que a região pode abrigar eventos desse porte e ter a oportunidade de levar algo diferente do tchere tchere, a molecada gosta de algo mais que isso e é algo para se trazer a família sem medo”.

Etnias

    A discotecagem não deixou a desejar. Ramones, Metallica, Iron Maiden, Legião Urbana e diversas vertentes do Rock invadiam os falantes, o que deixava a galera bem animada, o que mostra a total carência de eventos desse porte, pois já se abriam rodas com som mecânico, imagine então quando soassem os primeiros acordes, que era a responsabilidade da banda Etnias, formada por Roger 13 ( voz ), Eric 25 ( bateria ), Felipe ( guitarra ) e Djalma ( baixo ), a banda destilou seu setlist baseado em músicas próprias como Sangue do Céu e Enquanto O Mundo Explode”.

    Fazendo o que nos 90’s chamávamos de Rapcore, a banda mostrou letras de protesto e uma grande satisfação em estar no palco. Um fator interessante é que a banda existiu de 2003 à 2005 e segundo o vocalista Roger 13 “foram vários pedidos de amigos para que a banda voltasse à ativa e era uma satisfação maior ainda saber que isso resultou na escolha da banda para a abertura do festival”.

    A banda conseguiu facilmente quebrar o gelo inicial e fazer com que o ainda tímido público começasse suas primeiras rodas com uma banda ao vivo. Reflexo da banda no palco, que é pura energia e conseguiu transmitir tudo isso para os fãs, que os recebeu de braços abertos e isso só mostrou que voltar foi o melhor caminho para banda, que segundo a estudante Denise, de 16 anos, já tinha ouvido o irmão mais velho comentar da banda e ela pode ver que ele realmente não mentia.

    Fortemente influenciados por Rage Against The Machine, a banda fez uma homenagem à banda com trechos de Freedom para finalizar sua apresentação no festival e com isso, saiu ovacionada pelo público presente.

Euphuria

    Uma troca rápida de palco e já temos a banda Euphuria, que iniciou sua apresentação com You Oughta Know de Alanis Morrissette, o que é bom e ao mesmo tempo ruim, pois se de um lado colocou as pessoas à par do que poderiam esperar da banda, também ocupou o espaço que poderia ser usado por uma canção própria deles, que segue a linha do Pop Rock Nacional e apresenta uma qualidade muito boa na execução e composição, contando com arranjos bem elaborados e como provado em músicas como Pária e América do Sul, a banda tem muito o que mostrar ainda, muito tesouro escondido e que pode facilmente entrar numa programação da rádio FM.

    Composta pela vocalista Cibelli, que também toca violão em algumas das faixas, Saul na bateria, Isarael no baixo e Vitor Toyonaga na guitarra, o quarteto esbanjou simpatia e era visível o contentamento de seus integrantes com o evento.

 

    Piece Of My Heart de Janis Joplin foi fielmente executada e cantada em uníssono pela galera mais velha ( da qual quem vos escreve faz parte do time ) e a maior surpresa para quem não conhecia a banda, foi a presença da grande Maruska, conhecida 'pole dancer' nacional, que alucinou a plateia com seu show de dança enquanto a banda executava Heartbreaker, um bluesão da velha escola, que acompanhado de Maruska, que dançou seguindo o ritmo, só fez com que a galera chegasse ainda mais perto da grade para presenciar e fotografar tudo o que podia.

    O sucesso de Maruska foi tão grande, que ela acabou ficando com a banda até o final de sua apresentação e segundo o atendente de telemarketing Vinícius, 18 anos, “Se o som estava bom, a imagem melhorou ainda mais o show”.

Suíteluxo

    A terceira atração da tarde foi a banda Suíteluxo, que já conheço há algum tempo e que com imensa satisfação eu assistiria essa apresentação da banda, que é formada pelo meu grande brother Junior Kilhas, parceiro de várias histórias e que também é baixista da banda O Mal Nunca Morre e que estava visivelmente feliz com evento, segundo me confidenciou antes de subir ao palco que “Era um momento que independente do que acontecesse, se a galera curtisse ou não, era uma grande oportunidade que estava tendo e mais que isso, já seria uma grande realização pessoal tocar para tanta gente como ele estava vendo naquele momento”.

    Perguntei o que esperar da apresentação e ele disse: “Rock, Punk e Ska, acrescentados de pura energia”. E já que ele prometeu, acreditei que teria tudo isso, mas me enganei, teve muito mais. O Suíteluxo surpreendeu por estar cada vez mais afiado e mostrando composições próprias de qualidade e sobressaindo ao que vemos no cenário atual.

    Com os elementos já citados e ainda muito do Jazz e erudito, a banda formada pelo já citado Junior Kilhas ( baixo, voz e guitarra ), Feu ( guitarra, voz e baixo ), Fernando Bam ( guitarra e voz ) e Ricardo ( bateria ), mostrou uma energia contagiante, mesclando composições próprias como “Sonhos”, “3x4”e “8mm”, com covers de Rancid, Plebe Rude, Foo Fighters, entre outros, a banda agitou a galera e tinha até faixas e cartazes com seu nome em meio à multidão.

    O analista de RH, Leonardo Trindade, comentou que “É difícil ver uma banda com tamanha desenvoltura no palco, transformando-o num pequeno playground e conseguindo dar conta de tocar bem tocado e agitar sem parar como a Suíteluxo”. Já para Sabrina, estudante de 17 anos, a banda “é tudo de bom, Rock contagiante e divertido”.

Stoneria

    Nada a perder, esse era o espírito e nome da primeira música da banda Stoneria, que ousou um setlist de músicas próprias e poucos ( mas consideráveis ) covers. Formada por JJ Zen na voz ( que nada tem de zen no palco ), Caius ( baixo ), Gabriel e Pedro ( guitarras ), a banda tem seu pé metido no Stoner Rock, como o próprio nome sugere e músicas próprias, tais quais Cicatriz e Antissocial, provaram que o o Rock em sua essência está preservado, pois a banda deu uma voadora no “bom bocismo” do Rock atual e presenteou o público com muita sujeira saindo dos falantes.

    A banda mostrou poder de fogo com clássicos no naipe de Iron Man e Ace Of Spades ( Black Sabbath e Motorhead, respectivamente ), abusando de Rock and Roll e atitude.

     O público queria mais, e o que eles queriam tinha nome: Ramones. E foi despretensiosamente no improviso, que eles resolveram atender aos pedidos de “Hey Ho, Lets Go!” e começaram o maior clássico e mais conhecida música dos nova-iorquinos desajustados, a Blitzkrieg Bop, com direito a JJ Zen se jogando do palco para o meio da galera e cantando em conjunto, para fazer o refrão ressoar nas estruturas do estádio.

    O Stoneria esbanjou qualidade musical e mostrou que só falta uma coisa: oportunidade, pois assim como as anteriores, tem um potencial extremo em fazer parte das rádios Rocks de nosso país, mas mesmo se dizendo Rock, prendem-se ao “jabazismo” de gravadoras e não mostram o novo com a frequência e respeito merecido.

No Way

    A grande surpresa da tarde veio com uma banda fundada em 2006 e formada por Diana Arnos ( voz ), Rodrigo Alves ( guitarra ), Felipe Ribeiro ( baixo ) e Daniel Bianchi ( bateria ). O No Way veio mostrar a força do Metal e do vocal feminino em ação.

    O grande diferencial do No Way foi calcar seu setlist em suas próprias canções, a banda ( que prepara seu álbum e é uma das indicadas para participar da edição deste ano do Monsters Of Rock ) não ficou devendo nada para os grandes nomes da noite e nem para diversas bandas mundiais do estilo. Com seu som passando por Judas Priest, Pantera, Cradle Of Filth, Sepultura e Testament, a banda destilou suas músicas com maestria e uma grande interação de sua vocalista com público e restante da banda.

     Red Alert foi a música de abertura, uma escolha certeira que levou o pessoal a banguear sem medo e gente que tinha ido apenas para ver o Krisiun, como o vendedor Adriano, que disse que “a banda quebra padrões, machismo e preconceito do Metal”, opinião compartilhada pela vocalista da banda Vozes Incômodas, Amanda Let’s Go, que acrescentou: “dá gosto ver garotas em banda, explorando sua voz e não seu corpo, estando ombro à ombro com os outros integrantes e principalmente sem se expor ao machismo que algumas bandas do Rock empregam, usando as garotas apenas como símbolo sexual e pedaço de carne”, e realmente a No Way foge disso.

    Diana Arnos é uma garota normal, que você vê que curte Metal, mas não imagina o potencial de voz da garota que bradou “Praying With Bullets”, “Armies Of The Night”, “March Trough The Fire” e "Leading Way To Suicide”.

    Com uma cozinha perfeita de baixo e bateria e uma guitarra extremamente coesa, o No Way conseguiu mostrar que o metal nacional está cada vez mais vivo e com muita qualidade. A banda ainda prova que as garotas tem poder e conseguem realmente caminhar ombro à ombro com as bandas de vocalistas masculinos quando começam a introdução de Refuse/Resist dos brasileiros Sepultura.

    Diana Arnos não fica devendo nada para as vozes de Max Cavalera e Derrick Green, o antigo e atual vocal da Sepultura. Se despedem saudados pelo público, que estava satisfeito com o que viu. “Eu nunca imaginei que uma banda com uma menina fosse tão pesada”, comentou o estudante Caio, de 16 anos.

Infestatio

    As bandas das eliminatórias já haviam deixado suas apresentações e mostrado que a cena osasquensse esbanjava profissionalismo e qualidade. Era a vez de curtir as bandas convidadas para o evento e a tarefa de segurar a galera após a apresentação matadora da No Way ficou à cargo da banda vinda direto de Jundiaí/SP, o Infestatio, primeira “grande atração” do dia.

   Rafão Neves ( guitarra e voz ), Regi Lobbo ( guitarra ), Negão Necromancer ( baixo ) e Fanta ( bateria ), viajaram muitos quilômetros para mostrar o seu “som de arrebentar pescoço” e divulgar seu EP F.Y.A., lançado de forma independente e contendo cinco faixas que nos rementem ao tradicional Thrash Metal oitentista, com forte influencia de Megadeth, Metallica, Sepultura e principalmente Death.

      Diga-se de passagem que as duas últimas bandas citadas foram homenageadas com os covers de Slave New Word e Evil Dead, dedicada à Chuck Schuldiner, guitarrista e vocalista da banda Death, autor da emblemática frase "Death Metal, Black Metal, Speed Metal, Thrash Metal".

    Tire a primeira palavra de todas elas e deixe uma só: Metal!”, lição que deveria ser aprendida por muitas pessoas do meio Rock. O som próprio também foi bem recebido pela galera, que agitou sem parar e estava sem a folga desde a No Way.

Troll

    Com o fim da apresentação, estava curioso para conhecer a banda Troll, que segundo material promocional, era a banda que tinha “envenenado o clube da esquina”. Os mineiros radicados em São Paulo, existem à quinze anos, tem músicos muito bons, mas a apresentação da banda em si foi um tanto quanto fraca. Não empolgou tanto, mas serviu de descanso para o pessoal que vinha agitando sem parar e já se preparava para Velhas Virgens.

   A banda ainda tocou Linda Juventude, clássico dos seus conterrâneos 14 Bis e fez uma versão de Another One Bites The Dust do Queen, onde teve um telão com Freddie Mercury cantando enquanto eles tocavam no palco real. “Não estou aqui para fazer discurso, vim curtir um bom Rock como todos vocês”, essas foram as palavras do prefeito Lapas, que aprovou o festival e ainda completou: “Eu também gosto de Rock e essa festa bonita merece ser mantida, continuada com a ajuda da prefeitura e de todos esses presentes”. Esperamos que a promessa seja mantida.

Velhas Virgens

    Já era noite quando fogos começaram ser disparados e antecederam a entrada da banda Velhas Virgens, que desde 1986 estão trilhando um caminho marginal do mainstream, fugindo dos padrões e editando seus lançamentos de forma independente.

    A banda começou com Sapato 36 de Raul Seixas e em quase duas horas de show mostrou toda a sua irreverência com músicas já conhecidas da maioria do público. Amada por uns e odiadas por outros, as Velhas Virgens tem Paulão nos vocais, Alexandre Cavalo e Roy Carlini nas guitarras, Tuca Paiva no baixo, Juliana Kosso nos vocais e Simon Brow na bateria, e esbanja humor e conteúdo relacionado ao sexo, a cerveja e a putaria em suas letras.

 

   Não se pode negar que Paulão é um grande frontman, deixando a plateia em suas mãos e conduzindo o espetáculo muito bem em sua primeira parte, antes de Juju Kosso entrar no palco na segunda parte do show, vestida de Angus Young para o delírio dos rapazes. Depois é a vez de Paulão ( que havia entrado vestido de mago na primeira parte do show ) entrar só de cueca, chapéu e jaqueta de couro. Logo depois volta Juju vestida de noiva puritana e arrancar todo o vestido para mostrar um espartilho bem provocante no seu corpo.

  Além de Sapato 36, a banda mostrou músicas como “Madrugada e Meia de Amor”, “A Minha Vida é o Rock and Roll” ( com Paulão tocando contra baixo ), “Eu Bebo Sim”, o clássico “Abre Essas Pernas”, “Como dizia Raul” e “Você não Sabe Como é Bom Aqui Dentro”.  Em discursos inflamados, Paulão comentou que a banda não tocará em trilha sonora de Malhação, além de criticar os grandes meios de comunicação e valorizar a mídia marginal e as produções independentes. A banda conseguiu agitar a galera por mais ou menos duas horas e após o show, o que se via era um pessoa sedento por mais Rock.

Krisiun

    Algumas pessoas começaram ir embora, o que ajudou a galera fã de Krisiun chegar mais perto do palco. Com 23 anos de estrada e recentemente tendo tocado no Rock In Rio, o Krisiun é um dos grandes nomes do “Rock Grande do Sul”, donos de riffs pesados e bateria rápida, a banda é um ícone do Death Metal nacional e conseguiu transformar o campo do Ezio Piteri numa grande roda, era impossível ficar parado com um set list assassino, que teve músicas como Combustion Inferno e Kings Of Killing para satisfazer os fãs, além de covers de Motörhead com No Class e Venom, a clássica Black Metal, que teve a participação especial de Antonio Araújo, guitarrista da paulistana Korzus.

  Formada por Alex Camargo e os irmãos Max e Moyses Kolesne, a banda representou muito bem e provou que foi uma excelente escolha dos organizadores, isso sem contar que nas palavras de Alex Camargo “A região Oeste sempre deu muita força para a Krisiun e eles se sentiam cidadãos de Osasco”.

Matanza

    Era hora da última banda do festival, a tarefa de fechar com chave de ouro tinha sido entregue aos cariocas do Matanza, que com certeza era a banda mais esperada da noite. Formada em 1997 e capitaneada por Jimmy London, a banda estuprou os ouvidos com os clássicos “Rio de Whisky”, “Ela Roubou Meu Caminhão”, “Clube dos Canalhas” entre outros, o show ainda teve momentos das garotas mostrando os seios no meio do público enquanto tocava “Mulher Diabo”.

    Com o numero de pessoas presentes, a quantidade de alimentos arrecadados e nenhuma ocorrência policial, Osasco conseguiu trazer um festival de qualidade tão boa quanto os maiores festivais já realizados e conseguiu comprovar que existe um público fiel ao estilo e que com certeza irá prestigiar eventos similares na cidade.

    Fica a dica para os prefeitos das cidades vizinhas que insistem em investir apenas no Sertanejo. Olhem o tamanho do público jovem que seu evento está perdendo. E antes que eu me esqueça, voltando ao início da resenha, a promessa desse ser o maior festival da região, conforme estava no material promocional, foi cumprida com louvor. E que venham mais!

    Fico devendo apenas as fotos do Matanza, pois minha câmera resolveu acabar a bateria tem na hora do show dos cariocas.

 

Texto e Fotos: Renato Sirqueira
Agradecimentos a Anderson Rangel d
a ASP Assessoria & Produção pela atenção e credenciamento.
Novembro/2013

 

 Confira aqui uma galeria de 142 fotos do Osasco Rock Fest no Estádio Elzo Piteri em Osasco/SP

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