Primeiro
sábado de agosto e a noite prometendo, fomos encarar a 2.ª Edição do Underground Itapira, que desta vez trouxe novidades à região, como o
Confronto ( maior banda brasileira de straight edge da atualidade), o
Transfixion de São Paulo e o Macabra de Araraquara. Além disso, o
festival inaugurou um novo lugar para o som pesado em Itapira, o Vip
Bar,
um ótimo local para shows underground.
Por motivos de trabalho, ou
melhor, de diversão ( pois apresentar o Clube Rock é ótimo, sempre
gratificante ) chegamos atrasados e perdemos a apresentação do Mantor
e
metade da apresentação do Macabra. Já o Macabra pratica um som bem
diferente do que está em seu CD-Demo, pois seu som no palco é um new
metal sem graça e nada empolgante.
Na seqüência veio o
Transfixion de Santo André/SP. A banda aposta num thrash metal bem anos
90 e está prestes a lançar seu 2º CD pela Moria Records. O set foi
quase inteiramente calcado em seu novo CD What’s Real?, mesclando
com algumas do 1º CD como The Last Horizon e Solarization
que fechou a noite. O som da banda, além do thrash anos 90, têm influências
do thrash oitentista e também de death metal melódico como o de In
Flames. Um ótimo show.
A quarta banda da noite foi o
Collapse NR. A banda volta à Itapira depois de quatro meses e faz um show
excelente. O Collapse NR estava em uma noite inspirada e mandou os sons de
seu 1º CD Faces of Exploration como as tradicionais I See The Thuth,
Lifeless, Sold, entre outras, além das novas Natural Born
Killers e The Messenger. Resumindo: este show foi foda!
A penúltima banda foi o
Confronto do Rio de Janeiro, que na noite anterior abriu para o Brujeria
em São Paulo e veio pra Itapira botar todos pra "pogar", fazendo um
metalcore de primeira qualidade. A banda contagiou o público e mostrou
outro ótimo show no palco do Vip Bar.
Pra finalizar a noite, os
anfitriões do Enema Violence, que estão cada vez mais pesados e estão
prestes a lançar seu próximo CD-demo.
Novamente, nós da região de
Itapira tivemos outra ótima noite dedicada ao som pesado, com ótimas
bandas e boa estrutura. O público girou em torno de 300 pessoas e a
organização foi redonda a cargo do Coradi. Não perca a próxima edição.
Por Leandro Sartori