Quem
abriu a noite foi o
Mantor, banda de thrash metal, que conta nos vocais com Marcos
Klava,
único integrante original da década de 1980. Fizeram um set-list
parecido com parecido com os últimos shows, de novidade mesmo foi a
estréia do baixista Vilson ( que também toca no Aquilla de Águas de
Lindóia ).
A segunda banda da noite
foi o Edge.of.Thorns, banda que aposta num death metal adicionado de
vocais hardcore e muita melodia nas guitarras. Nesta noite estavam
desfalcados do tecladista e o vocalista Alcir teve que assumir o baixo. E
confesso: fizeram a melhor apresentação da noite, sem o teclado o som da
banda ficou mais dinâmico e porrada. Fecharam o show com Pacto do
Silêncio.
O Julgamento
veio na
seqüência e fechou a participação itapirense no show. A banda aposta
num metalcore de responsa, com a temática straig-edge. Fez um show muito
agitado, onde Lik e Alex variavam nos vocais. Outro bom show.
A penúltima banda da noite
foi os guaçuanos do Collapse NR, divulgando o CD Faces of
Exploration. Fizeram um show regular, pois para quem os viu pelo
menos umas vinte vezes ( como eu!!! ), já tiveram a oportunidade de vê-los
mais inspirados no palco. Mesmo assim, o Collapse NR nunca decepciona,
entre as músicas, não tem como não destacar a Face to Face, Sold,
Lifeless e a nova ( já?! ) Natural Born
Killers. Após este show, o Collapse NR abriu para o
Napalm Death em
São Paulo.
Para fechar mais uma noite
pesada em Itapira, veio o Purification da Itália. Banda formada por
Maurizio, Kappa, Monster e Emiliano, o Purification esteve em longa tour
pelo Brasil, e Itapira foi à única cidade do interior de São Paulo a
presenciá-los. A banda agitou os presentes, eles tem um ótimo
posicionamento de palco, e além disso, os italianos pareciam felizes pela
ótima receptividade da galera. O som da banda é calcado no Slayer fase
anos 90 em diante, com o diferencial do vocal, já que o Purification é
muito mais gritado, que cantado. Entre seus sons, destaque para Holy
Wars.
Pra terminar, este festival
obviamente merecia um público melhor, mas isto não chegou a ser
decepcionante. A organização a cargo do Lik e seus asseclas foi redonda,
enfim, mas uma bela noite para o nosso underground regional.
Por Leandro Sartori