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A faixa Intro inicia o cd com o som de sirenes, bombas, tiros, vozes vindas de rádios, enfim, com um grande caos e tudo isso em meio a batimentos cardíacos. Assim somos levados para a faixa título do cd, Mundo Destruído, que é vociferada com muita agressividade por Kbça, que nem parece que está cantando em português e a parte instrumental é forte como um bom Thrash Metal deve ser. Depois de uma crítica aos que destroem o planeta, o Bruto realiza um começo mais cadenciado para Igrejas, que torna-se um rápido Thrash e violento que reclama de muitas religiões que só pensam em dinheiro.
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Cidade Adormecida inicia com um set instrumental caótico e bem feito, pois ouve-se tudo com clareza e o clima que é feito pelos demais deixa o vocalista do Bruto pronto para soltar seus versos em um violento Death Metal. PQP, Que Porra É Essa é a fortíssima penúltima canção do cd Mundo Destruído e seu andamento é perfeito para as rodas de empolgação, aliás, seu titulo dá a maior vontade de falar em várias situações que vivemos no nosso dia-a-dia, aliás, creio que esta seja a mais crua de todas as faixas do disco. Encerrando o cd temos Brutality, que foi inclusa como bônus e é mais voltada para um Death Metal deveras violento. Quem gosta vai bater a cabeça na hora.
Há ainda um clip para a faixa título Mundo Destruído, que passa com imagens a destruição que a letra acusa e a sua direção é de Thiago Maroca e Ana Carolina Sodré. O álbum é indicado aos fãs de nomes como Andralls e Claustrofobia. Não fique no caminho, pois assim como o trator da capa de Mundo Destruído, o Bruto vem passando por cima de tudo e sem dó em um Thrash/Death Metal mais cru e visceral, ou seja um som bastante bruto.
Nota: 8,5.
Site: www.myspace.com/brutodf.Por Fernando R. R. Júnior
Janeiro/2013