O nome da banda é originado
devido a época da Inquisição, onde os "gênios" da
igreja sempre mandavam as pessoas queimarem no inferno acusadas de
bruxaria. A banda conta com um
ótimo currículo que vai de aberturas para o Angra, Dr Sin, Shaaman,
Krisiun, Sonata Artica, Hammerfall e entre outras, participação no Brasil Metal Union de 2005 e recentemente
( em julho ) e também a abertura para o After Forever em Porto
Alegre/RS. As
letras deste disco de estréia do Burning In Hell são escritas em
sua maioria pelos irmãos Leandro e Marcelo Moreira. Álbum
ideal para se ouvir várias vezes devido à
excelente melodias das 11 faixas presentes e é difícil comentá-las, mas,
vamos lá:
A faixa que abre o disco é Freedom com um
riff matador e acelerado com o peso dosado pela bateria, que lembra pelas
cavalgadas e solos na guitarra o Helloween. Shadows Of The Wars,
a segunda faixa com solos rápidos, porém, mais melódicos. Esta
excelente faixa conta com a participação de Kiko Loureiro ( Angra
) e a letra é sobre soldados mortos em guerras. Seguindo com The End Of The World,
que é
melódica, porém, um tanto cadenciada e com ótimas inversões de bateria e
guitarra. Os trechos falados entremeados com riffs metralhantes nas
guitarras de Geraldo Aita
e Ricardo Reolon são um destaque. É uma música completa: guitarras, baixo, bateria, vocais, todos intrinsecamente
corretos e a letra é sobre tentar mudar o mundo. Sem pausa para respirar
( fico pensando, um show do Burning In Hell deve ser realmente
excelente ) temos a rápida Forever I´ll Be Here, que novamente
conta com os solos de guitarra espetaculares do mestre Kiko Loureiro;
esta faixa é mais épica e lembra um tanto quanto o Blind Guardian
e quero que note o ótimo refrão desta faixa cantado com personalidade pelo
vocalista Leandro Moreira.
E a "bolachinha" literalmente "pega fogo" a partir da
quinta faixa Slave Of Darkness que começa com um coro como se
fosse de igreja. É com certeza uma das melhores deste disco do Burning
In Hell, porque a incansável bateria de Marcelo Moreira e
solos ganhando velocidade a medida que a música avança e vão ficando
arrebentadores. Além disso, é impossível não ficar cantarolando após
uma ou duas audições o seu refrão. Em seguida temos a rápida e pesada Welcome
To Battle com riffs melódicos e vocais estimulando os guerreiros para
a batalha, sendo mais outra fantástica canção deste quinteto gaúcho.
Chamo sua atenção caro leitor ( a ) para que note os trechos no violão
e diga-me: é ou não é perfeita para começar uma batalha?