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O primeiro single da banda saiu em novembro de 2014 e recebeu o nome de Guerra e Destruição, que é também o nome deste cd, e atingiu mais 2.000 visualizações no Soundcloud e no ano de 2015, o quarteto disponibilizou o segundo single intitulado Tempestade de Horror e em agosto deste ano saiu o single Corredor da Morte. Confiantes, em março de 2016, Guerra e Destruição, o primeiro cd foi lançado e será detalhado nas linhas abaixo.
Aos dedilhados mais tranquilos a faixa de abertura deste cd, a Corredor da Morte traz em poucos instantes o Death Metal cadenciado e urrado do Burnkill através de pesados solos de guitarras, que recebem em seu decorrer boas alterações tornando a música mais rápida e destruidora destacando influências mais Thrash Metal. Em Vivendo na Ilusão notamos o crescimento de um ritmo caótico, que atinge mais velocidade ao flertar com o Thrash Metal, porém, sempre com vocais agressivos trazendo uma letra real e atual, que está embalada em uma carga instrumental robusta, especialmente, no trabalho de Anderson de Lima na bateria. Para a faixa título, a Guerra e Destruição, o Burnkill preparou uma composição dotada de mais adrenalina em um ritmo fortificado com os guitarristas Lucas Maia e Pedro Henrique desferindo solos envolventes e vocais mais raivosos, além disso, percebemos ferozes trechos cadenciados para bater a cabeça e tudo gravado de forma mais crua.
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Entrando bastante rápida, Tempestade de Horror alterna linhas de Thrash com vocais coléricos e trechos cadenciados, que te provocam para agitar durante sua execução em uma linhagem para fã de Exodus curtir rapidamente. Novamente com uma introdução instrumental impactante, a vigorosa Chega de Mentiras nos mostra um 'Thrashão' Old School intenso e vocalizado com fúria por Anthony. Inclusive, te conclamo a se atentar aos solos de guitarras, pois, eles despejam uma enorme cólera no ar e sua letra clama nossa atuação na sociedade para tentar melhorar essa imensa corrupção que temos no Brasil. No final de Guerra e Destruição, o quinteto volta a exibir uma pegada mais Death Metal e arrastada com Sinfonia da Guerra com vocais mais guturais.
Acredito que o Burnkill possa evoluir muito com o passar dos tempos e lapidar mais o seu Thrash/Death Metal a maneira que for adquirindo mais experiência sem perder a brutalidade e a potência de suas canções, que são todas vocalizadas em português, o que não é muito comum em bandas de Thrash/Death Metal. E que em um vindouro registro, que eles possam realizar uma produção mais limpa.
Nota: 7,0.Sites: http://www.burnkilloficial.wordpress.com/ e https://www.facebook.com/burnkillofficial.
Por Fernando R. R. Júnior
Fevereiro/2017