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A abertura de The Midnight Force acontece com a instrumental The Arrival com seu clima de terror cinematográfico nos teclados nos preparando para a eclosão do seu Speed Metal com a inspirada e galopante Hell Boss, que através de seus solos de guitarra alçam a sua contagiante eletricidade até nós, que é vocalizada com muita empolgação por Lucas Mesquita salientando o Heavy Metal em sua letra transformando a atmosfera da canção em um puramente ambiente oitentista. Com uma aceleração e uma potência inerente ao Motörhead, porém, com vocais agudos em um ritmo simplesmente matador e que vai te capturar logo de cara, Japanese Killer é a terceira do cd, que até aqui já agradou bastante. E afirmo, o refrão de Japanese Killer atingirá em cheio sua memória e você vai desejar 'bater a cabeça' com ele.
Na sequencia com um solo marcante, Hell Angel, mostra que o Fast Evil nos ataca com uma música rápida e devidamente flamejante para que apreciemos seus solos velozes de guitarra tocados com precisão por Diego Dourado e eles também nos fazem sentir conectados com a adrenalina que nos é dirigida nas linhas de baixo e bateria proporcionadas por Marcos Andrade e Luis Neto, respectivamente, que de certa forma até facilitam para que o vocalista Lucas Mesquita atue passando muita eletricidade a cada estrofe.
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Metal Is Back com seu D.N.A. de Judas Priest chega como um rolo compressor ladeira abaixo esmagando com tudo que tem na frente através de seu ritmo e vocais consideravelmente intensos, que acredito que deva ter sido difícil para o vocalista gravar suas partes e afirmo: tente ouvir e ficar sem banguear ou socar o ar. A última do cd é a que se tornou um videoclipe do quarteto, a Ritual Of Sacrifice, que também envolve o ouvinte facilmente, seja em seu andamento ou em seus versos, especialmente, quando seu refrão é berrado repetidamente.
Em menos de trinta minutos, o Fast Evil dá o seu recado através de canções incendiárias de modo que os fãs de Heavy Metal direto e sem firulas curtam este The Midnight Force em sua primeira audição. É bem verdade que o quarteto não inova e repete a fórmula que os seguidores do estilo adoram, e aí te questiono... precisam incluir novidades bizarras para serem bons? Lógico que não... Heavy Metal deve ser como fizeram nestas nove músicas e ponto. Sigam firmes e comprovem ao mundo a qualidade brasileira.
Nota: 9,5.Por Fernando R. R. Júnior
Outubro/2019
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