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Sabendo dessas informações vamos aos detalhes das músicas de The Darkside We Wanna Ride, que é aberto com a breve introdução instrumental Let There Be Darkness... com um ritmo Power Metal mais épico graças ao uso de teclados, que se modifica e traz o peso e um andamento cadenciado e já estamos em Beyond The Darkness Portal, que é muito bem vocalizada por Christian Passos do Wizards e conta com exuberantes solos de guitarra feitos por Bruno Luiz servindo como um excelente cartão de visitas pelo o que está por vir. De pegada acelerada na fusão de baixo, bateria, guitarra e teclados em um estilo mais Power Metal, Have You Forsaken The Cross? já é a terceira do cd e conta com Marcelo Kalunga nos vocais e que interpretação de primeira que ele fez na música, que também possui solos na medida feitos por Bruno Luiz em sua guitarra.
Depois com o baixo de Daniel Fuchshuber em evidência junto aos solos de Bruno Luiz na guitarra, o Gloria Perpetua ataca com o Heavy Metal presente em Mothers Of Jerusalem, que tal como as anteriores é devidamente inflamável e vamos gostar de suas melodias imediatamente. Desta vez, quem canta seus versos é o batera Raphael Dantas e meus amigos(as) que solos de guitarras esbeltos temos aqui, que pelo visto é uma marca registrada da banda. E acrescento aqui: ao vivo esta música vai mexer com os fãs.
Para The Angels Are Calling, o Gloria Perpetua apresenta uma composição elaborada, robusta e um tanto cadenciada com vocais de Vitor Veiga ( Aquaria e Endless ), além de outra leva de competentes solos de guitarra amparados por uma ótima base de baixo e bateria. A sexta é a rápida ( em seu ritmo bem Power ) The Rape Of Gaia, que é vocalizada pelo convidado Guilherme Hirose ( do NorthTale e do Traumer ) e seja em seus vocais ou em sua parte instrumental, eles deixaram claro como a banda está afiada e coesa deixando o ouvinte animado com seu som ( ( atenção nos seus solos de guitarra ).
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Finalizando The Darkside We Wanna Ride, o Gloria Perpetua trouxe dois distintos e veteranos como convidados sendo Vitor Rogrigues ( ex-Torture Squad, Native Blood e Tribal Scream ) nos vocais notadamente agressivos e Luis Mariutti ( Shaman, Sinistra, Firebox e ex-Angra ) no baixo, que juntos aos membros da banda exibiram a mais fortificada canção do disco com a The Sick Cycle To The Death, onde a raiva navega livre, afinal temos basicamente um Death Metal.
Salvo esta última música que difere das demais e se aproxima do conceito da capa do disco, as outras nove caracterizam um álbum de Heavy/Power Metal que está entre os melhores lançamentos de 2024 e feito por uma banda que pode e deve galgar um lugar de destaque no cenário. Olhos, e principalmente, ouvidos no Gloria Perpetua e neste vibrante The Darkside We Wanna Ride.
Nota: 9,5.Por Fernando R. R. Júnior
Março/2025
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