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A introdução Hellskitchen chega aos dedilhados com uma aura sinistra, que caprichosamente se tornam solos melodiosos e preparando assim para o Heavy Metal do quarteto com Public Enemy, onde o peso das guitarras eclode bem como a força contida nos vocais de Gustavo Palito, que atua muito bem nesta canção devidamente orientada pela potência de seus solos de guitarras em um andamento mais cadenciado. Interessante também é a virada tranquila, de vocais falados e riffs melodiosos aplicadas pelo Hellskitchen até inflamarem com tudo novamente na sequencia e então voltarem ao ritmo carregado de seu início para finalizar a música. Depois com uma carga de distorção a la Black Label Society, Keep Running é a terceira do cd e Gustavo Palito canta de uma forma largada ante à um estilo cadenciado que flerta com o Groove Metal em que a banda colocou a prova sua coesão e se deu muito bem.
29 11 2013 começa com vocais e um formato calmo, que rapidamente ganha energia em seus vocais e em seus toques de baixo, guitarra e bateria aumentando o seu grau de impacto no ouvinte, confirme sentindo o longo solo de guitarra executado por Gustavo Palito. Para On Your Mind, o Hellskitchen apresenta uma composição robusta com riffs de guitarras envolventes, vocais firmes e a cozinha pulsante de Rodrigo Barros no baixo e Guilherme Azzi na bateria capturando o ouvinte já em sua primeira audição, especialmente, em sua parte final que está cheia de peso, solos e melodias de primeira, quase incansáveis, só parando para o retorno do refrão. A sexta é a explosiva Hellbound com seus solos de guitarras constantes e eletrificados, que a partir da entrada dos vocais seguem por um andamento cativante, que só eleva-se e satisfaz o ouvinte ao passar de seus minutos. Em suma, sonzeira mesmo e a minha favorita até aqui.
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Como o Heavy Metal Brasileiro nos faz apreciá-lo mais a cada dia quando ficamos sabendo de um nome de tamanha capacidade como é o caso do Hellskitchen, que neste álbum de estreia We Are The Hells Crew entrou metendo o pé na porta com suas onze ardorosas composições para fãs de Black Label Society e Motörhead já as aprovarem logo de cara. Espero que a banda possa se tornar mais conhecida a partir deste disco e faço um desafio para você caro leitor(a) do Rock On Stage: coloque este som para rodar imediatamente.
Nota: 9,5.Por Fernando R. R. Júnior
Agosto/2020
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