Insaintification -
Diseased
10 faixas - Kill Again Records 2007
Formada na Bahia no ano de 1999
por Luciano Campos e
Fernando Costa, o Insaintification não poderia estrear com
um debut-cd melhor, mais pesado e que cravasse toda a energia que eles
querem passar ao ouvinte com Diseased, álbum que foi produzido, mixado
e gravado por Thiago Nogueira entre abril e junho de 2007.
O lançamento da gravadora brasiliense Kill Again Records traz os já citados Luciano
Campos na guitarra e
Fernando Costa nos baixo e vocais, completados por Daniel
Brandão na bateria e Rômulo Lebre na outra guitarra.
Para chegar a este importante
ponto a banda ganhou muita força no underground desde sua formação com os demos Reflections
About The Inner Conflicts ( de 2002 ) e A Few
Days To Die ( de 2005 ), além de participações em
coletâneas como Metalvox Vol.I, Metal Invaders
Colletion Vol. I, Metal Sangrento e
Metalvox Compilation Vol. IV.
Com a experiência adquirida neste período, o
Insaintfication pode destilar e aprimorar
o poder de fogo do seu
thrash/death metal que temos em Diseased.
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When The Insanity Takes Control abre o disco sem firulas com um
thrash metal poderoso e voraz lembrando o Destruction, onde vale
destacar a fúria das guitarras de Luciano e Rômulo e também
o belo trampo do batera Daniel Brandão. Sem parar para respirar já
temos a segunda do
petardo com a agressiva Cowards At War, uma das provas porque a banda esteve disputando a fase final do
Metal Battle 2008. Os guitarristas Luciano e
Rômulo executam uma infinidade de bons solos com muita velocidade e
técnica na seguinte Banging Strike - de forma que o fã sinta claramente a
necessidade de gritar com Fernando Costa. Valley Of Sins
prossegue com a competente sonzeira da banda, mas agora um pouco mais
cadenciada, onde novamente eles esbanjam competência com direito ainda a
toda fúria possível que o vocalista Fernando é capaz de produzir.
O Insaintification
manda uma porrada atrás da outra, e com Back To Hell, a coisa não é
diferente, temos aqui outra dose maciça de solos de guitarras que são agregadas a
um forte peso na bateria de Daniel Brandão e somadas a toda agressividade da voz
de Fernando, nesta faixa que conta com a participação de Bruno Leal
que divide os vocais com ele. E como além de cantar Fernando é o
baixista da banda, em Back To Hell ele realiza um virtuoso solo no
seu baixo. Em seguida temos Self Enemy, faixa de maior tempo do álbum
Diseased com seus oito minutos do mais
puro thrash metal. É interessante notar que após os dois primeiros minutos de uma
competente e exterminadora seqüência instrumental o vocalista Fernando entra arrebentando e
conduza Self Enemy para um dos maiores pilares deste disco. Hammer Execution
é
outra " pedrada na cara " do Insaintification que não tem como o thrashbanger
não gostar: bateria e baixo fuzilantes, peso insano nas guitarras e vocais
que arregaçam com tudo que acabam criando uma vontade enorme de bangear ao
desenrolar da
música. Com uma rifflerama que mantém o peso lá em cima chega a vez
de A Sick Prayer - a mais furiosa música de Diseased.
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Apresentando um ótimo trabalho nas guitarras e vocais que ficam ainda
melhores quando a música ganha em aceleração, temos a agressiva Morally Diseased
- um thrash matador
onde a bateria passa por momentos em que mais parecem uma .50
disparando (
lembrando que .50 é uma metralhadora das mais poderosas que
existem ). Para fechar este
excelente disco que os fãs de thrash metal devem conhecer, temos Falling
In Despair, com repiques na bateria e uma artilharia antiaérea intensa
realizada pelas guitarras. Ou seja, mais uma forte dose do ataque metálico
que o Insaintfication aplica com toda sua eficiência.
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O mais
interessante deste álbum Diseased é que temos dez músicas diretas,
técnicas, violentas e muito bem gravadas que não dão um só momento de
paz ao ouvinte nos seus quase cinqüenta minutos. Em suma, se
você é como este que vos escreve e gosta de um thrash metal nacional dos
bons, vá correndo urgente atrás do seu cd do Insaintification.
Site:
www.insaintfication.com
Gravadora: www.killagainrec.com
Por Fernando R. R. Júnior
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