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O quarto trabalho da carreira e o segundo full lenght de estúdio não tardou à sair e em 2022 conhecemos Voyager, que é o assunto desta resenha e que foi gravado entre abril de 2021 a fevereiro de 2022, sendo que os vocais foram captados no Broken Glass Studios por Arthur Appel em Caxias do Sul/RS; as guitarras foram gravadas no Caldart Studios por Mauro Caldart também em Caxias do Sul/RS; os teclados e o baixo foram registrados no DDS Studios por Luks Diesel em Porto Alegre/RS e por fim, a bateria, que foi gravada no Back Stork Studios pelos produtores Thiago Caurio e Benhur Lima também em Caxias do Sul/RS. Já a mixagem e a masterização de Voyager é assinada por Jonas Godoy em processos realizados no Linha Sonora Studio.
Na capa de Voyager temos o volante de um V8 envolto à muitos raios em um desenho criado por Tiago Medeiros da TM Artwork. Acompanhando o vocalista Rod Marenna neste álbum temos os músicos Edu Lersh na guitarra, Luks Diesel nos teclados e backing vocals, Arthur Schavinski na bateria e backing vocals e Bife no baixo. Só neste ano de 2023, o Marenna foi atração de abertura para Eric Martin no Teatro Unisinos em Porto Alegre/RS, para Geoff Tate, ex-Queensrÿche no Tokio Marine Hall em São Paulo/SP e mais importante da carreira para o Scopions no Estádio do Gigantinho também em Porto Alegre/RS, ou seja, a banda está deveras ativa disparando sua sonzeira em vários palcos pelo país, o que é muito bom para nós, porém, vamos aos detalhes das músicas de Voyager.
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Em um disco Hard Rock como este Voyager é praticamente imperativo que se tenha uma balada e o Marenna nos enviou a formosa I Ain't Stranger Love com todos os seus solos melódicos de guitarra capitaneados novamente por Mauro Caldart e vale dizer que o seu refrão que fica cravado na memória. Para Hold Me, o quinteto envia uma composição de base oitentista com os teclados em evidência e também um clima influenciado por Bon Jovi dos tempos dos seus primeiros álbuns, que assim como as anteriores já tornamos fãs imediatamente, confirme sentindo a magia de seu refrão e também os seus solos de guitarra executados pelo convidado Bruno Pinheiro Machado.
As sirenes policiais denunciam porque a sétima do cd recebeu o nome de Perfect Crime com o seu estilo cheio de adrenalina em que provavelmente Rod Marenna cantou seus versos abrindo um sorriso. Inclusive, devo complementar ressaltando que Perfect Crime é um esbelto AOR em que os solos e melodias de teclados feitos por Luks Diesel conferem um brilho extra à composição. Na faixa título, a Voyager, o Marenna caprichou quantitativamente tanto em seu andamento quanto em seus vocais produzindo um Hard Rock repleto de eletricidade, que flerta com linhas Progressivas evoluindo com primor a cada verso vocalizado por Rod Marenna, onde também saliento a harmonia percebida nos teclados de Luks Diesel, que completam perfeitamente a canção e sua letra bastante animada, além de seu refrão, sendo que esta música bastante animada é simplesmente maravilhosa de ser ouvida.
Na sequencia chega a vez de Too Young To Die, que mantém a junção do Hard Rock com o AOR exalada ao longo do disco em outra excelente composição exibida com muita competência pela banda em que devo enaltecer o coro no refrão, os seus solos de guitarra e os vocais eletrizantes de Rod Marenna na sua parte final. O que dizer então de We Are United então? A balada que é a décima e penúltima música de Voyager é belíssima e começa de forma acústica, ganha atraentes solos de guitarras, ares de hino, vocais exalando uma letra que deveria ser seguida pela humanidade, enfim... um momento notável do cd.
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