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Sobre este retorno da banda, dos singles e do álbum Requiem For a Society, o baterista Roberto Loureiro comentou: "Os singles que lançamos antes foram uma prévia do álbum, que traz quase tudo que fizemos no passado e três músicas inéditas - 'Hell is Real', 'Katabasis' e 'Requiem For a Society', a faixa-título. Trata-se de uma ponte entre nosso passado e o que pretendemos para o futuro. Ficamos mais de trinta anos sem dar notícia e nossos vídeos deram uma boa repercussão, inclusive no exterior".
Na abertura temos War Heroes com solos que lembram uma metralhadora sendo disparada, que instantes depois trazem o Thrash Metal cru e acelerado do Metralion em uma letra questionando o envio de soldados para a guerra e as alterações de andamento dão um grau maior a música te conquistando imediatamente. Depois eles seguem firmes com a Rivals+Tyrants, que após o seu início mais intenso, a canção se torna cadenciada enquanto Rica canta seus versos e posteriormente, o Metralion dispara a potência de seu Thrash Metal Old School aumentando o ritmo ( com destaque para os solos inflamados de guitarras ) e nos convocando para as rodas de empolgação e isso, enquanto eles expressam uma letra em que sua temática também é contraria as guerras.
De princípio elaborado e envolvente em suas linhas instrumentais, que crescem de forma cadenciada, Life In Flames já é a terceira do disco e seu estilo orientado na chama trazida pelo solos de guitarra do convidado Alex Cavalcanti e pela forma raivosa que Rica canta seus versos. Para a sombria Empires, o Metralion envia sua faixa mais matadora até aqui, onde eles alternam suas partes velozes com as cadenciados com a devida crueza e a robustez que é exigida para deixarem a música uma verdadeira pedrada Thrash Metal e vigorosa como desejamos e adoramos.
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E o caos o que os cariocas fizeram neste álbum continua na nona de Requiem For a Society com a impura Katabasis, que teoricamente é arrastada, porém, o trio permite o seu crescimento colérico e nos surpreende nos toques de violão em meio ao seu peso aterrorizante. Disorder, que conta com o convidado Sérgio Facci do Vodu nos teclados até começa com um andamento mais veloz, entretanto, o Metralion aplica uma atmosfera obscura e que leva a música para um formato lento até que posteriormente eles explorando a intensidade enorme de seu Thrash Metal, que é devidamente vitaminado pelos eletrificados riffs de guitarras propondo uma nova abertura de roda de empolgação.
Na penúltima, que é a Time Of Crisis, o Metralion deixa os solos de guitarra tomarem conta da atenção e levam sua rifflerama pouco após os primeiros versos resultando assim em uma insanidade Thrash altamente cativante, que teve a injeção de Paulão Vianna do Sodoma nos solos de guitarra junto a Fernão Carvalho, onde o pensamento foi apenas um: agitar Incontrolavelmente com a banda.
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