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M. Juliany´s - The Battle - 11
músicas
Gravadora: Soundup Records -
www.soundup.com.br
Neste trabalho o multi
instrumentista Mauro Juliany
Cogo só não toca a bateria, que ficou a cargo de Steve Kells, pois todos
os demais instrumentos ( baixo, teclados, vocais e especialmente a guitarra ) é por conta do
líder do projeto. E além disso, todo o processo de gravação, mixagem masterização do cd
The Battle, realizado em 2005 no Sound Up Studio
em São Paulo/SP
foi obra do multi instrumentista, inclusive o website do projeto foi realizado por ele.
Ahh! e a capa também é de M. Juliany. No disco você irá encontrar muitas
influências do heavy metal dos anos 70 e 80, além de
elementos eletrônicos atuais. The Battle nasceu a partir do
projeto instrumental C.O.X. na época da gravação do cd demo
Day Of Fighting no ano de 2003.
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A primeira das onze
faixas do disco é Gimme Money, que
já de cara apresenta o ótimo trabalho na bateria de Steve Kells e os solos de guitarra
já nos
remetem para a linha seguida pelo mestre Yngwie Malsmteen num heavy metal com muita
diversidade musical, como por exemplo o funk. Em seguida temos Fierce Flyes que é mais pesada que a
anterior e apresenta toques mais cadenciados nesta música que, além da enorme
técnica na guitarra, o multi instrumentista exibe a sua boa voz.
Com uma introdução com efeitos
eletrônicos bem
interessantes, e M. Juliany mostrando ótima técnica também no baixo, temos a
pesada Born Free onde a competente backing vocal
Tata
Martinelli participa mais efusivamente. Esta terceira música do cd The Battle
possui uma altíssima qualidade para conquistar o ouvinte e fazê-lo soltar sua
mente e viajar especialmente durante os solos de guitarra. Depois é a vez de Spider Speel que
continua este grandioso projeto com sua linha mais funkeada na guitarra.
Chamo sua atenção para o ótimo trabalho de Steve na bateria.
Supposed To Die prossegue com o andamento
mais cadenciado e tem um brilhante refrão onde sentimos mais impactante,
os solos melódicos extraídos da guitarra de Mauro Juliany. A sexta de
The Battle
é a canção Day Of Fighting e a marca inicial dela é Steve Kells exprimindo
uma excelente seqüência em sua
bateria, para que seja seguida então com uma sucessão de ótimos riffs somados a voz
grave de Mauro Juliany. A faixa Wheels Are Burning é mais pesada e
tem uma paradinha daquelas que surpreendem o ouvinte; e nota-se em
meio a várias artilharias sonoras ( simbolizando uma batalha mesmo ) produzidas pelos
solos de guitarra, com muita variação rítmica vigorosamente executada pelo líder
deste projeto. Após isso temos a volta do refrão na voz de M. Juliany e
Tata Martinelli com ares bem hard rock. X-Treme, nome da canção seguinte, mostra que apesar dos vocais
estarem bem de acordo com o projeto ( que é heavy metal, mas passa por funk e
hard rock ), o que temos é mais um heavy metal onde a ênfase novamente foi
dada à guitarra, e sempre quando isso acontece, o resultado é um dos melhores
momentos do cd.
Nothing Is Being Done mantém o peso com
muita percussão e uma guitarra cadenciada, onde é sentido alguns
experimentalismos nos vocais ( bem feitos diga-se de passagem ), e isso chegou a
um produtivo e diferenciado resultado. E, detalhe, o solo é puramente um extrato
de power metal. Seguindo a linha de uma balada - mas das pesadas - temos Tears Of My Soul, onde o som exibe muita melancolia, especialmente na voz
grave de
Mauro Juliany. E como a música é mais lenta, não tem jeito, o campo está
aberto para longos e maravilhosos solos de guitarra, daqueles que você
já acostumou a ouvir via Jimmy Page ou Ritchie Blackmore.
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Encerrando temos a
instrumental The Battle, a canção
título do trabalho que é iniciada ao som de chuva e traz novamente um clima mais
triste, principalmente pela melodia do piano e violão, mas, apenas na introdução
porque após dois minutos temos a retomada da força contida na guitarra de M. Juliany.
Isso nos transporta para um
magnífico heavy metal que gostei logo na primeira audição do cd. The Battle
é executada em meio a vários efeitos que sem uma
palavra nos diz tudo: o ardor da batalha, a dor pelas perdas sofridas e a alegria da
vitória. Indiscutivelmente a melhor música do álbum.
The Battle é indicado para apreciadores de
um heavy metal inovador ( mas ao mesmo tempo com os pés nos 70 e 80
) e gosta de ver o potencial de um excelente guitarrista ( na
verdade, muti
instrumentista ) que abusa de sua capacidade nas seis cordas ( e demais
instrumentos também ). E detalhe, como a equalização dos instrumentos foi
realizada com competência, você ouvirá tudo perfeitamente e distinta. Em suma, o que M. Juliany
conseguiu como resultado final é um álbum tão intenso que não percebe-se que já
passaram os 53 minutos de sua duração e aguarde que ele já está produzindo o
álbum The Battle II.
Site:
www.thebattle.com.br
E-mail: info@thebattle.com.br
Por Fernando R. R. Júnior
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