|
|
Com um ritmo largado Purpurina abre Sem Juízo com uma eletricidade considerável, especialmente, pelos seus toques instrumentais condutores de um alto grau de envolvência, que deixam claro o potencial do Power Trio de nos agradar logo de cara. Na segunda, eles atacam com dedilhados fortes e cativantes, que trazem os vocais de Marcelo Vargas passando emoção em um ritmo mais calmo, que fazem de Sol também ser uma canção cheia de adrenalina, onde recomendo reparar em seus solos de guitarra e em como eles ganham mais eletricidade no decorrer da música. Mais cadenciada e com um Hammond tocado por Márcio Pombo, Chuva Ácida marca a terceira de Sem Juízo e é uma sonzeira devidamente orientada pelos seus solos de guitarra e pelo estilo que Marcelo Vargas canta seus versos, que ficam mais fortes e mais cativantes até o final da canção.
|
Mais calma e até que viajante, O Voo proporciona um relaxamento de forma que recomendo ouví-la de olhos fechados para uma maior absorção de suas melodias. Encerrando o cd, o Power Trio exibe sua faixa título, a Sem Juízo, que começa flamejante em seus solos de guitarra, em seus toques de baixo e de bateria marcando vocalizações em um ritmo voltado para o Stoner.
Que o Moby Jam possa continuar trilhando os tortuosos caminhos do Rock Nacional exibindo suas composições nesta pegada viajante, descolada, setentista e com letras em português, sempre com a efervescência dos riffs de guitarras, conforme está demonstrado nestas oito canções de Sem Juízo, pois, o Rock'n'Roll de verdade, que gostamos mesmo, é desta forma e não com todas as modificações que vemos por aí.
Nota: 8,5.Sites: www.mobyjamoficial.com.
Facebook: https://www.facebook.com/funpagemobyjam.
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCR8X9azFxfUk0NgP9aj5CCg?nohtml5=False.
Soundcloud: https://soundcloud.com/moby-jam.
Por Fernando R. R. Júnior
Novembro/2017