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O disco é aberto com dedilhados calmos que pouco depois dão lugar ao peso de guitarras devidamente executado através de solos orientados ao Heavy Metal, além de muitas pancadas certeiras do baterista Oscar M. Vision, sendo que ambos se ligam nas falas de obscuras Imperia Caedes, que trazem a poderosa Petis Pain, onde percebemos o Death Metal latente e vigoroso do Queiron explodir de vez aos urros de Marcelo Daemoniipest Grous tornando a composição totalmente violenta e destinada a criar rodas, muitos socos no ar e quebras de pescoço em uma exibição matadora do quarteto, isso é realizado com solos robustos nas guitarras, bateria incansável e baixo seco. A avassaladora Denial Upon The Heavenly Scorn chega com uma frenética linhagem de guitarras, baixo e bateria ficando mais intensos aos vocais urrados que são dotados de uma imensa agressividade, entretanto, o Queiron soube dosar peso, velocidade e solos mais Heavy Metal com habilidade elevando a qualidade desta bastante técnica composição.
A instrumental Iussu Caelest Negabunt aparece aos dedilhados tocados pelo baixista Luís Hellthorn com um certo toque sombrio que servem de introdução para a avalanche contida em Misleading Mission, que os fãs do Krisiun invariavelmente gostarão de imediato pela sua pegada Death Metal consideravelmente esmagadora do Queiron que não para por nada, ou seja, é porrada certeira o tempo todo através de brutais vocais urrados, bateria destruidora e solos devidamente fortificados nas guitarras. Para King Of Damned Proclamation, o quarteto apresenta uma canção cadenciada de linhagem simplesmente matadora e ferozes urros, cujo andamento instrumental cresce e vem dilacerando em seus versos dotados de uma fúria descomunal, que só tem ordem de encerrar sua impetuosidade no seu final. E antes de seguir devo salientar as variações tocadas pelo baterista Oscar M. Vision durante os exuberantes solos de guitarras, que são um destaque à parte.
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A última deste disco simplesmente dizimador é a sua canção título, a Endless Potential Of a Renegade Vanguard com um andamento cadenciado e muito fortificado por seus proeminentes solos de guitarras, que dão sustentação aos urros do vocalista Marcelo Daemoniipest Grouls. Vale mencionar que o baterista Oscar M. Vision atua com uma exatidão incrível em todas as faixas e não deixa uma peça de seu kit sem socá-la com todo ódio que lhe é possível.
O caos impetrado pelo Queiron com eficazes passagens Heavy Metal, muita violência em seus vocais e letras credenciam este Endless Potential Of a Renegade Vanguard a um dos melhores álbuns de sua carreira, a um dos melhores do cenário extremo brasileiro e por fim, um álbum para brigar igual para igual com nomes internacionais. Então meu caro leitor(a) do Rock On Stage que é admirador(a) dos mais ferozes nomes do Metal Extremo... não pense duas vezes ao incluir este formidável álbum em sua coleção.
Nota: 10,0.Por Fernando R. R. Júnior
Setembro/2020
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