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Com esta formação disponibilizaram o EP Hospital Hell em 2011 e novamente andaram pela América do Sul, Europa e Estados Unidos, México e o Brasil. Em 2014, ocorreu o lançamento pelo selo alemão do terceiro registro da banda e assunto desta resenha: o cd Unfuckingstoppable, cujas gravações foram realizadas no AudioStamp em Curitiba/PR pelos membros da banda e o produtor Virgílio Milleo durante a Copa do Mundo de 2014 em junho. A pré produção ficou por conta de Emiliano Donato e foi realizada no Milestone Studio em Piracicaba/SP e a masterização teve os cuidados da Crazy Love Records. A capa de Unfuckingstoppable é de Wildner Lima e nos mostra um desenho um tanto que nonsense e radical devidamente adequada ao Psychobilly Maldito, estilo praticado pelo trio segundo sua própria definição. As letras são sobre bebedeiras, situações do dia-a-dia e um pouco de terror ( típico dos nomes de Psychobilly ).
Coffee Break abre com os vocais roucos de Vlad em um ritmo rápido, bem Rock´n´Roll e com riffs de guitarra contagiantes e sempre intensos. Depois com Mutant Cox desferindo um solo marcante em seu baixo acústico, que segue por um andamento acelerado e dotado de riffs distorcidos com muito Rock´n´Roll, Where Is My Baby Girl traz linhas de vocais para os fãs do Motörhead sentirem mais saudades do mestre Lemmy Kilmister nesta sonzeira crua e direta. Mais Punk, com notáveis e ácidas pitadas de Country, Demons At My Door conta com engajados solos de guitarra de Vlad, uma atuação empolgante de Mutant Cox e vocais em coro com a presença do convidado David Ernest do 99 Noiz Again ( que participa dos backing vocals em todas as outras faixas ). Com a crueza dos vocais de Vlad em alta e um ritmo instrumental devidamente sujo, Six Feet Underground te conquista justamente por isso e também por ser franca e não diminuir sua intensidade nunca em seus poucos minutos.
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Sempre mantendo a aceleração, os vocais roucos e os toques únicos do baixo acústico em níveis altíssimos, Bacon Seed nos expõe à outra infectante e incansável composição deste trio curtibano. Para fechar Unfuckingstoppable temos a mais agressiva de suas canções com a Wasted Everyday, que em meio ao caos Hardcore que o Sick Sick Sinners desejou nos passar, esta exibe também suas linhas voltadas ao Psychobilly.
Este ótimo, curto e repleto de adrenalina Unfuckingstoppable é o terceiro trabalho diferente que resenho com a participação do baixista Mutant Cox e assim como os outros dois, ele conseguiu me impressionar bastante logo na sua primeira audição. Se conhece um pouco de Psychobilly não perca tempo e coloque o cd do Sick Sick Sinners para rodar... é certeza de satisfação garantida e a constatação do porque dos vários giros pelos países por onde eles passaram.
Nota: 9,5.Sites: https://www.facebook.com/Sick-Sick-Sinners-134873633221714/ e http://sicksicksinners.com/.
Por Fernando R. R. Júnior
Março/2016