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Com um tic-tac do relógio em um ambiente sombrio e totalmente catastrófico, ao sinal de sirenes de ambulância, som de ataque aéreo e batidas de um coração, Deception abre Eternal Rise se ligando aos bombardeios fortes de baixo e guitarra, que tornam-se o Death Metal do quarteto mais cadenciado, e sempre com vocais raivosos ( como se espera ), além de exibir uma base instrumental envolvente e conduzida com habilidade pelos músicos. Destaque para os longos solos de guitarra e também para as evoluções realizadas pelo baterista Marcio Lucca.
A mudança da primeira para a segunda faixa quase não é percebida dado a qualidade da produção do EP. No seu decorrer tome mais linhas cadenciadas de guitarra, vocais guturais e aquela pegada matadora na bateria. Mas a banda se supera quando acelera e diminui o ritmo da destruidora Fall And Rise com toques bastante vibrantes do baixista Eduardo Gocchi na hora dos solos de guitarra. A intensidade instrumental proposta pelo Hazy prosseguida com Frail iniciada com apenas três toques de guitarra, que ficam instantes depois mais distorcidos e caminham para a linha mas cadenciada devidamente 'pesadona' do quarteto, onde novamente os vocais ferozes de Diego Sachi postam-se com muito primor e elevam o peso da música, e detalhe, mesmo nesta linha, as evoluções de baixo, guitarra e bateria, são devidamente macabras e cativantes.
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