Lacerater - Nessun Urlo Nell´Ombra
EP 4 faixas - 2007 - importado

    Originada na cidade de Bologna na Itália, o Lacerater começou suas atividades em 2002 e de lá para cá, a banda sofreu várias mudanças em sua formação estabilizando-se com Antônio Susca nos vocais, Marco Lambertini e Stefano Sabattini nas guitarras, Marco Zirondelli no baixo e Riccardo Grechi na bateria. Depois de dois demos, e uma boa receptividade na cena underground italiana, a banda grava em 2007 este mini-cd intitulado Nessun Urlo Nell´Ombra. As quatro faixas presentes aqui foram gravadas gravadas e mixadas por Simone e Gabrielle no Fear Studio e asseguro que o som alcançado por eles é algo exterminante, e detalhe, cantado em italiano.

    A primeira é O.S.S.A, onde Antônio Susca já exibe o cartão de visitas da banda com vocais urrados que levam a um brutal death metal furioso e com ótimas levadas na guitarra somadas a um forte massacre na bateria de Riccardo. Nato Morto segue com a mesma linha agressiva da anterior, ou seja, mais guturais com ótimos solos de guitarra, vale ressaltar que o andamento extremo de Nato Morto é ideal para as rodas de empolgação. A terceira é  W.H. 32, outra selvagem canção do Lacerater que exibe um ótimo trabalho instrumental. Nesta, Antonio Susca canta como se os seus pulmões estivessem sendo devorados por dentro. Encerrando Nessun Urlo Nell´Ombra temos Ll´Odor ( del Sangue )  que é ainda mais rápida que as anteriores e talvez a mais acelerada do disco. Em meio a fúria vocálica de Antônio Susca, temos mais uma absurda pancadaria extraída pelas guitarras, baixo e bateria que são para extravasar a raiva de qualquer headbanger.

    O Lacerater mostra com este lançamento que tem o poderio necessário para conquistar fãs pelo mundo todo, inclusive os fãs de metal extremo brasileiros e já fico aqui curioso pelo furioso full length deles, afinal, se em quatro músicas eles já quebram tudo sem dó, imagine o que farão em um álbum completo!!!

Site: www.lacerater.com e www.myspace.com/lacerater
Mail: info@lacerater.com 

Por Fernando R. R. Júnior

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