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Após uma curtíssima introdução um tanto quanto sacra, Slavery Dance exibe todas as suas linhas agressivas de vocais e guitarras abrindo de uma forma mais caótica, porém, muito furiosa (D) Generation. O interessante é que apesar do peso que fazem a música ser um Thrashão, temos muitos e bem feitos solos de guitarras, que se alongam em linhas puramente Heavy Metal. A segunda é The Bloodiest Day, que apresenta boas evoluções nas guitarras de Cleber Monteiro e Danilo Ariosi executadas muito bem com o baixo e a bateria comandados por Jucke e Gutaum ( respectivamente ), e com este belo set instrumental é criado um ambiente mais cadenciado para que o baixista possa vociferar com uma dosagem de raiva muito grande. Chamo sua atenção também para a competente e envolvente virada de ritmo, que é realizada pelo OrckOut e deixa o som encorpado e mais raivoso no meio desta música, e ao ouvir isso caro leitor(a), me diga se o quarteto não te surpreende.
Com o baixo de Jucke aparecendo muito bem em meio aos riffs mais Thrashs das guitarras, chega a vez da cadenciada Bluff, que recebe os irados vocais em uma ótima condução instrumental, que são ótimos para se banguear. Entretanto, um dos seus maiores destaques está no refrão, que contém uma melodia que te faz cantar com o vocalista. A quarta é a pesada Voracity e possuí um andamento instrumental intenso, que nos mostra fortificados solos de guitarras, uma bateria matadora e vocais raivosos, mas seu ponto mais forte vai para a virada que acontece após os surpreendentes dedilhados próximo ao final da música e traz linha Metal de volta em um crescente que sempre é bom de se ouvir.
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Quem é fã dos bons Thrashs dos anos 80, tocados por uma banda que soube absorver as influências e atualizar para a nossa época sentirá uma grande afinidade com o OrckOut, porém o melhor é saber que o quarteto já possui as condições para um álbum completo, que faço votos para que não demore para sair, mesmo com as sabidas dificuldades que temos no Brasil e a quantidade de boas bandas.
Nota: 8,5.
Site: http://www.orckout.com e http://www.facebook.com/orckout.Por Fernando R. R. Júnior
Janeiro/2013