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Leave Everything Behind inicia o cd de forma mais rápida e pesada bem Power Metal na guitarra, baixo e bateria com os vocais mais gritados de Andy Solvestrom se alternando com os suaves de Elize Ryd e de Jake E. garantindo ótimas linhas melódicas que se assemelham em alguns momentos ao trabalho de bandas como o Evanescence ( inclusive a beldade do Amaranthe se parece bastante com a Amy Lee ) e o Lacuna Coil ( em sua atual fase ).
Hunger traz alguns efeitos eletrônicos em um ambiente pesado que dá espaço para os três vocalistas atuarem entre si e quem se destaca mais são os dois que cantam com vocais limpos, com uma certa exibição maior de Elize Ryd e seus poderosos vocais, que valem lembrar, o refrão da música é significativamente cativante e crava na memória. 1.000.000 Ligth Years exibe distorções e a fórmula do Amaranthe claramente: cada um dos seus trechos é devidamente cantado por cada um dos vocalistas que alteram muito bem suas partes ( e em algumas vezes juntos ) em uma harmonia bem feita, forte e bastante envolvente em um certo caldeirão sonoro permeado com bons riffs de guitarra.
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Depois em Call Me Out My Name o guitarrista/tecladista Olof Mörck faz um excelente solo nos teclados para que Andy Solvestrom solte seus coléricos vocais em um ponto e receba a 'oposição' da doce voz de Elize Ryd e Jake E. em mais uma boa harmonia dos demais músicos da banda, mas o que é mais estranho é o andamento meio dançante que o som exibe sem mudar muito sua cara.
Enter The Maze é interessante e focada no estilo do Amaranthe ( ou seja, boas melodias e bons refrãos ) e mesmo sendo praticamente idêntica ao que ouvimos antes, esta música consegue cativar sendo que suas únicas diferenças estão nos trechos com dedilhados e nos solos de Olof Mörck na guitarra. Director's Cut possui um inicio mais melódico de teclados e guitarra com os vocais gritados e raivosos de Andy Solvestrom sendo divididos com os outros dois em uma mistura que parece que ter uma certa viagem escondida no ambiente pesado da canção e detalhe, mais uma vez ressalto os vocais da morena Elize Ryd, especialmente no final.
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É sabido que o disco de estreia do Amaranthe será melhor apreciado pelos fãs do Lacuna Coil e do Evanescence, pois algumas semelhanças são notórias, eles agradam mais pelas melodias instrumentais e pela voz de Elize Ryd, para mim disparada a melhor dos três vocalistas. É um disco que quanto mais você o ouve, mais vai gostando dele, enfim, vale conhecer mais este lançamento da Hellion Records.
Nota: 8,5.Site: http://www.amaranthe.se e http://www.myspace.com/amaranthemetal
Por Fernando R. R. Júnior
Maio/2012