Khaos Overture
abre
o cd com os solos rápidos de guitarra em um clima de destruição com sirenes,
que após alguns vocais falados nos conduzem para a caótica e pesada
Yesterday Is Dead And Gone, que é vociferada com uma fúria monstruosa por
Angela em um ritmo mais cadenciado, mas muito forte, com solos de guitarras
que exibem muita técnica. Bloodstained Cross é mais rápida e pesada que a
anterior, entretanto, mantém o clima destruidor com o uso dos teclados de
Per Wingerg em uma combinação matadora das guitarras e bateria. Detalhe com
os guturais proferidos por Angela Gossow, devidamente aliados à esse peso.
Ritmo cadenciado em
alta para Angela nos conclamar para a quarta faixa, Under Black Flags We March,
que mantém o peso com seus ares de batalha e seus maiores destaques são os
solos mais melodiosos de guitarras. A seguinte é No Gods, No Masters e o seu
andamento é pesado sim como podia se esperar, mas, dentro dessa linha, pode
até ser veiculada sem problemas em rádios que não toquem sons brutais em
sua programação, e afirmo, nessa o Arch Enemy fez a aliança cadenciada com
solos pesados e os ferozes urros de Angela na dosagem perfeita. City Of The
Dead começa com uma linha que lembrou-me de música árabe, para então romper
um momento muito brutal, que é conduzido novamente de forma mais cadenciado pelo quinteto e
assim torne a música um deleite para se bangear. Michael e
Christopher Amott capricharam mesmo em seus solos de guitarras, ouça-os com atenção. Com
Throught The Eyes Of A Raven temos mais força nas guitarras, mas o
principal destaque logo no início é o baterista Daniel Erlandsson, depois
Angela solta toda
sua cólera nos vocais em um andamento novamente brutal que no final nos
traça uma surpresa: dedilhados suaves no violão; parabéns Arch Enemy.
Cruelty
Without Beaty traz um clima mais assustador no ar que é amplificado
pela dupla de guitarristas, que juntos nos levam para os raivosos
vocais de Angela no mais puro caos sonoro. A instrumental We Are A
Godless Entity é a nona de Khaos Legions e seus dedilhados mais
sombrios vão dando lugar a riffs mais pesados que chegam na rápida e
violenta Cult Of Chaos e nesta, o Arch Enemy
expõe toda sua
fúria sem precedentes, seja nos guturais de Angela ou nas notas dos
guitarristas Michael e Cristopher Ammott, aliás, a mudança
para linhas melodiosas que eles
fornecem em alguns trechos é um destaque à parte.
Thorns In My Flesh
entra sem dar pausa para ninguém respirar com muita agressividade,
seja nos vocais ou na pesada linha instrumental, mas, o mais
interessante são os solos cheio de melodia dos guitarristas do Arch
Enemy. Em Turn To Dust, a banda realiza mais um momento instrumental,
que começa mais suave até o baterista Daniel Erlandsson metralhar seu kit e aí,
sem que se perceba, estamos em Vegeance´s Mine, a penúltima de
Khaos
Legions, que é rápida, muito violenta e vocalizada com o devido
ímpeto típico de Angela Gossow provocando aquela vontade de
"bater a cabeça". Secrets encerra o cd com muitos riffs de muita harmonia, que são
recebem muito peso à
maneira que a vocalista canta cada um de seus coléricos versos.
|
 |
Khaos Legions é
mais um grande lançamento da Shinigami Records no Brasil de uma das bandas
da atualidade que mais souberam mesclar a agressividade e a velocidade do Death Metal com as melodias do Heavy Metal, criando assim um som muito
competente. Então, se o estilo mais pesado lhe agrada caro leitor(a),
conheça este formidável trabalho do Arch Enemy.
Nota: 9,0.
Site:
http://www.archenemy.net.
Por Fernando R. R. Júnior
Novembro/2011
Voltar para Resenhas
