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Auri - II -
Those We About Don't Speak Of
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Na capa temos o logotipo do Auri, que foi desenhado por Johanna Kurkela e as informações do nome do disco estão em um fundo preto, porém, como o álbum está em digipack triplo temos várias paisagens noturnas em cada parte, além do encarte de muitas páginas e algo que se tornou um padrão nos cd's lançados pela Shinigami Records neste formato: uma contracapa extra para quem gosta de armazenar seus discos nas caixas de acrílico.
E a doce atmosfera etérea desde CD começa com a sua faixa título, a Those We About Don't Speak Of com Johanna Kurkela passando muito sentimento de paz em sua voz nos convidando a fechar os olhos e relaxar com ela viajando até as paisagens presentes no encarte. Entretanto, mesmo no clima calmo desta primeira música sente-se também a presença de algo obscuro no ar.
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Logo nas primeiras notas de Pearl Diving, o trio já nos faz imaginar que estamos à beira da praia esperando um barco chegar e seu andamento passa uma positividade enorme, assim como as vocalizações joviais de Johanna Kurkela. E uma dica aos admiradores de Rock Progressivo... se atentem ao meio desta composição em que ela canta delicadamente em meio aos toques de piano feitos por Tuomas Holopainen e aos sons das flautas tocadas por Troy Donockley no momento que antecede o aumento de seu contagiante ritmo conduzindo para um mergulho completo em suas harmonias, que fizeram desta a minha favorita até aqui.
Para a quinta de II - Those We About Don't Speak Of, cujo título é Kiss The Mountain somos conduzidos para uma longa, terna e deliciosa viagem ao comando de Johanna Kurkela, Tuomas Holopainen e Troy Donockley, onde o estilo cinematográfico está em plena evidência, sendo que a concordância com a sua consonância musical é feita de uma forma belíssima e nos conecta à ela. Em seguida nos apresentam a Light And Flood, que é direcionada através dos toques no piano e no violino, este último tocado sempre por Frank Van Essen e a sonoridade produzida somada aos outros ritmos feitos pelos demais nos colocam diante de uma emblemática e exuberante criação, que obrigatoriamente será melhor absorvida com a mente livre de qualquer pensamento, assim você terá uma imersão ampliada em suas harmonias configurando assim uma viagem fantástica, que é acentuada pela incursão do coral e das vocalizações, que não contém nenhum verso, mas, são indispensáveis para a elegância da música.
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