Comentado este breve histórico da banda, vamos para a
resenha do terceiro álbum do Cage - Darker Than Black
com gravação, mixagem e produção realizadas por Richard Carr e Sean
Peck no Viper Studios em março de 2003. Além de Sean Peck, completando a
formação que grava este disco temos Dave Garcia e Anthony Wayne
McGinnis - nas guitarras, Mike Giordano no baixo e Mikey
Niel na bateria.
A faixa título Darker Than
Black abre o disco em um sombrio e curto trecho falado que
rapidamente nos leva aos ótimos riffs de Kill The Devil, um heavy
metal de primeira com tudo que os fãs apreciam, como por exemplo, os
solos cavalgantes de Dave Garcia e Anthony McGinnis. A
terceira chama-se Chupacabra ( lembram-se dele, caro leitores ?
) e é mais cadenciada com Sean Peck executando sua voz com
força e agressividade. Em seguida temos Blood Of Inocent, que
já de cara mostra um clima no estilo que as as
tribos indígenas norte americanas faziam. O trabalho instrumental desta
quarta faixa ( especialmente no baixo de Mike Giordano
) é muito bem feito e só é mudado quando Sean Peck vocifera com
energia para conduzir os nossos ouvidos a um heavy empolgante.
Eyes Of Obsidian exibe uma ótima seqüência de baixo, guitarra e
bateria para seguir até um grande destaque de Dark Than Black.
E o Cage conta em Philadelphia Experiment a história do
Eldrige - o navio que teria desaparecido no Triângulo das Bermudas
durante a Segunda Guerra Mundial - para isso, Dave Garcia e
Anthony Wayne McGinnis realizam um dos melhores solos de guitarra do
disco em um andamento pesado que garante o lugar do Cage como uma
espécie de semideus do Olimpo do metal.
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Em seguida
temos uma canção que com certeza está no hall dos hinos do Cage
ao vivo, estou falando de March Of Cage, que traz a
participação de Roy Z comandando as seis cordas com toda a
precisão que sabemos que ele possui, já Sean canta perfeitamente,
como se estivesse motivado para entrar em combate imediato. Quer mais?
White Magic, a seguinte, apresenta uma rifflerama fantástica
nas guitarras de Garcia e McGinnis enquanto Sean
aplica agudos finíssimos em sua voz, é estamos indiscutivelmente
diante de uma das mais pesadas de Darker Than Black.
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Door To The
Unknown é a mais rápida do disco, com direito a várias mudanças no
andamento da música que culminam em uma sucessão de solos competentes e
aos contagiantes vocais de Sean. Com um perfeito
trabalho na percussão de Mikey Niel temos Secrets Of Fatima,
onde novamente Garcia e McGinnis constroem solos melódicos
em suas guitarras para que Sean coloque suas versáteis cordas
vocais à serviço do Cage e com isso nos leve a uma das melhores
canções do disco. Wings Of Destruction inicia-se lenta e sinistra,
mas rapidamente explode jorrando ótimos riffs para todo lado em mais uma
performance marcante do Cage. Mais uma vez estes californianos
conseguem surpreender o ouvinte e souberam deixar para o final de
Darker Than Black o melhor momento do disco.
Dizer que este
Darker Than Black é o Painkiller do século 21
talvez seja um certo exagero, porém, estamos diante de um excelente álbum
de heavy metal influenciado por alguns dos principais mestres do metal (
ou seja Judas Priest, Dio, Iron Maiden ) .
Então meus caros leitores e leitoras do Rock On Stage
não perca seu tempo
e incluam este disco lançado no Brasil pela Dynamo Records em sua coleção.
Site:
www.cageheavymetal.com
Dynamo Records:
www.dynamorecords.com.br
Por Fernando R. R. Júnior Agradecimentos à Paula Baldassari
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