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É com a pura energia do Hard Rock que Judas abre Electric Eye e traz a vibrante voz de Carl Sentance em uma pegada setentista com as atualizações de nossos dias e também devo salientar os ótimos solos de guitarra notados em seu decorrer. Depois é a vez de Alright, que contém a primeira participação de Don Airey nos teclados em uma faixa pulsante e possuidora de um ótimo refrão melodioso que fica na memória, porém, menos veloz que a primeira. Em seguida temos Electric Eye, a emblemática canção que intitula o álbum com um andamento envolvente e que captura facilmente o ouvinte através de suas linhas altamente inflamáveis, onde Carl Sentance vocaliza com muito carisma e sola sua guitarra com muita precisão culminando em um final incandescente e fascinante.
A rápida Overload possui um estilo Hard Rock cativante e traz o convidado Jay Banks na guitarra junto a Carl Sentance e o resultado é uma música impactante, que vamos apreciar logo na sua primeira audição, confirme reparando na sua potente rifflerama a la Deep Purple que é garantida com a competente base feita por Bob Richards na bateria e Wayne Banks no baixo. Para a quinta de Electric Eye, Carl Sentance exibe agora uma balada Hard Rock intitulada com Nervous Breakdown, que traz novamente Don Airey e nesta ele aplica um curto, porém, excelente solo de teclado durante o seu ritmo cheio de suingue nos vocais e nos animados riffs de guitarra feitos por Jay Banks. E lembre-se seu refrão é altamente infectante e será rapidamente cravado na memória.
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Para quem ouviu Carl Sentance no Nazareh, gostou da sua voz e desejava ver o seu potencial liberado em um álbum solo, neste Electric Eye ( que no Brasil saiu pela Shinigami Records em parceria com a Drakkar Entertainment e a Valhall Music ), o vocalista canta e toca sua guitarra com toda a tranquilidade nos colocando diante de dez ótimas e entusiasmadas composições canções devidamente eletrificadas.
Nota: 9,0.Por Fernando R. R. Júnior
Dezembro/2023
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