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A New Era traz as primeiras cadenciadas notas de The Doomsayer´s Call e toda a agressividade sonora que o quinteto quer exibir com ênfase maior no baixo de Oskar Pålsson. Em The Reprobate, o Coldworker vem como um rolo compressor desgovernado passando por cima de tudo, com destaque para os furiosos vocais de Joel Fornbrant e do convidado Jason Netherton ( do Misery Index ), além do fortificado trabalho do baterista Anders Jakobson. A velocidade continua em The Glass Envelope com a quantidade de peso aplicada com mais raiva e a maior intensidade possível de seu Death Metal, que recebe também alguns trechos mais cadenciados para o que o ouvinte bata a cabeça.
Para Flesh World os suecos evidenciam os solos de guitarras com riffs que exibem uma certa cadencia, para em seguida retornarem a apertar o botão da autodestruição. Aí meu amigo(a), eles esmagam com tudo sem piedade nas boas evoluções combinadas na bateria junto com as guitarras. Murderous mantém o nível do peso com vocais bastante urrados em um caos imponderável, especialmente pela firmeza da vigorosa parte instrumental, tanto que posso assegurar que é a mais violenta do cd. Em Pessimist continuamos com os índices brutais sendo elevados cada vez mais pelo Coldworker de uma forma que é difícil dizer qual dos instrumentos está mais pesado, mas sempre muito bem tocados e garantindo à música suas furiosas linhas sejam nos vocais ou na parte instrumental.
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The Walls Of Eryx exibe um andamento mais cadenciado que é cantado com muita brutalidade em cada um dos seus quatro minutos e vinte segundos. Em seguida, quero que sinta a veloz avalanche de Violent Society e perceba como o Coldworker realiza um Death Metal arrebentador e confirme comigo: em meio a toda essa fúria desenfreada que o quinteto realiza não sente-se o tempo passar e assim quando as guitarras marcam a aceleração de Becoming The Stench, nem parece que estamos já na matadora penúltima faixa de The Doomsayer´s Call, que é encerrado com a destruição em massa da implacável de Phantom Carriage confirmando a coesão precisa da banda.
Muito bom o que o Coldworker exibiu neste The Doomsayer´s Call os pontos que mais apreciamos em álbuns extremos, pois, encontramos solos rápidos de guitarras na medida e na hora certa, bateria soltando muitos blast beats, baixo pesado e vocais extremamente guturais, enfim, a combinação perfeita para quem aprecia um Death Metal sueco influenciado pelas bandas antigas como Napalm Death e Cannibal Corpse ( só para ficar em dois exemplos ).
Nota: 9,0.Sites: http://www.coldworker.com/ e http://www.myspace.com/coldworker.
Por Fernando R. R. Júnior
Julho/2012