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A produção mixagem e masterização de Class Of Hellhound High é de Dennis Hoehne ( Waldstreet e Denroad ) com co-produção do vocalista Marcel "Celli" Mönning. Na capa do cd temos uma professora gostosa em uma aula sensualmente sinistra e opressora em um desenho do artista Dirk Maßing da Apesville Artworks. Informado um pouco da história do Clossplane, comento mais detalhadamente as doze músicas de Class Of Hellhound High, que teve as importantes participações de Shagrath ( Dimmu Borgir e Chrome Division ) - gravada no Dub Studio em Oslo na Noruega em agosto de 2013 por Endre Kiresola; Marc Grewe ( Morgoth ) - registrada no Electric Detective Augus em 2013 por Mathias Lodmalm e por fim de Sebastian Bever gravada no Massendefekt Studio por Tim Schulte em agosto de 2013.
E o disco começa com algumas falas que trazem a explosiva Bring The Fire, que junto aos vocais graves e bravos de Marcel "Celli" Mönning em um ritmo pesado, cadenciado e devidamente contagiante com as guitarras sendo soladas com firmeza e saiba caro leitor(a) do Rock On Stage... seu refrão será fincado na sua memória e você vai cantá-lo pensando em fazê-lo em um show da banda. Com um princípio altamente inflamável, Killing Machine vem para cima do ouvinte e acerta-o em cheio, pois, o seu Rock'n'Roll rápido é dotado de vocais raivosos ( tais como os de Lemmy ), além do baixo e bateria sempre incansáveis e produzindo ótimas melodias embasando a potência para que as guitarras disparem sua eletricidade com uma adrenalina única.
A terceira é Take It Or Leave It e o Crossplane mantém os motores de seu Rock'n'Roll com linhas simplesmente incandescentes em que só pensamos apreciar aos vocais de Marcel "Celli" Mönning totalmente puxados para Lemmy Kilmister e também cada trecho desta vibrante música em que só responder com punhos ao alto sentindo os toques de baixo de Andrew Barrett. Com um certo com tom de caos no ar, a paulada Can't Bring Me Down dá sequência a Class Of Hellhound High e o seu curso - como nas anteriores - te convoca para pular e agitar sem parar, onde destaco aqui os solos de Marcel "Celli" Mönning e também de Alexander Störmer, bem como o baixista Andrew Barrett e a sua marcante base nas quatro cordas.
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Ateando fogo novamente com os ótimos solos de guitarras, os vocais sujos e muita potência no baixo e na bateria, Easy Lay já é a nona de Class Of Hellhound High e obviamente que resultará em outro impactante tiro certeiro nos ouvidos dos fãs, que adoram uma faixa agressiva. Iniciando a trinca final temos a pulsante Balls, que é praticamente um Punk Rock socado na cara sem piedade em que os vocais de Marcel "Celli" Mönning só não assumem o total protagonismo porque Andrew Barrett e Mark Bridgeman ( baixo e guitarra, respectivamente ) são totalmente precisos e necessários para a construção do vigor obstinado da música. E com o Crossplane a ordem é de não parar seu estilo frenético por nada e o quarteto segue o protocolo de realizar um Rock'n'Roll encorpado e fulminante à risca como está expresso em I Will Be King, onde saliento seu crescimento explícito nas ótimas atuações dos guitarristas e em seus vocais dotados de muita garra a cada verso. Encerrando Class Of Hellhound High e até acalmando um pouco temos a Medusa, cujas linhas flertam com o Southern, Blues e Country a la Black Label Society e depois se tornam mais fortificadas revelando os vocais do convidado Shagrath, que divide os versos com o Marcel "Celli" Mönning.
Se este Class Of Hellhound High é a primeira aula do Crossplane e é explanada através de doze composições simplesmente atordoantes, que devem serem ouvidas com o volume 'lá no talo' e que são centradas no melhor e no mais puro Rock'n'Roll pesado, que é claramente forjado com o DNA 'Motorheadiano'... só posso dizer... que venham as outras, pois, sabemos que a chama do estilo permanecerá queimando por muitos e muitos anos com nomes assim. Em suma, o Crossplane está pronto para conquistar os fãs sul-americanos com este álbum, que para nossa felicidade está disponível por aqui pela Shinigami Records por meio de sua parceria com a Nuclear Blast. Em tempo... já clamo para que os seus sucessores, a saber, Masturboned ( 2015 ) e Backyard Frenzy ( 2017 ) também sejam lançados no Brasil.
nota 9,5.Por Fernando R. R. Júnior
Dezembro/2021
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