The Death Of Innocence exibe aquele Thrash Metal rápido e caótico
vociferado com muita fúria por
Ron Rinehart, cujo andamento de guitarras,
bateria e baixo são para bater a cabeça sem parar. A segunda é Never To
Rise Again com a agressividade mantida em alta, para não dizer em níveis
maiores, o que prova que o Dark Angel pertence à escola de fazer Thrashs matadores, pois nestes o quinteto não alivia por um instante
sequer e a música vai em um crescente de solos de guitarras cada vez
maior, que são vocalizados com a devida ira. Depois somos conduzidos para
o início apocalíptico de No One Anwers, possuidora uma linha mais
cadenciada realizada com muita competência pelos guitarristas
Eric Meyer e Jim
Durkin, isso sem contar a
fortíssima base feita na bateria de
Gene Hoglan. Quando finalmente chega a hora
do vocalista Ron
Rinehart começar a cantar a toda velocidade, não tem jeito, é
clima de final do mundo mesmo e tenha certeza caro leitor(a), você irá
bangear com vontade ao ouvi-la.
Cauterization possui a introdução de guitarras que gostamos de
ouvir, para em seguida se aprofundar nos solos em meio ao vigor
trazido do baixo de
Mike Gonzalez
e da bateria
cheia de técnica de
Gene Hoglan. E essa poderosa
linha instrumental prossegue até a homenagem ao Led Zeppelin
no
cover de Imigrant Song, em uma versão muito mais pesada que você
possa imaginar, pois além da sua cara Thrash, o vocalista do
Dark Angel colocou seus vocais mais agudos e fortes.
Em
Older
Than Time Itself, a supremacia dos solos matadores de guitarras
estão de volta para, em conjunto com a atuação do baterista
Gene Hoglan,
venham desferir um violento e veloz golpe sonoro em nossos
ouvidos, e isso com o
Ron Rinehart canta na mesma intensidade da
parte instrumental da
música. Com efeitos mais sombrios nas guitarras e nos vocais,
Worms serve de introdução para a matadora The Promise Of Agony, que inicia mais cadenciada e distorcida, mas ganha em velocidade
e variações de andamento, para envolver o ouvinte em uma linha
instrumental vigorosa, que fica ainda melhor com os coléricos
vocais de Ron
Rinehart em parceria com Ron Eriksen ( do
Viking ), que participa nesta faixa. Sem dúvidas uma das melhores do cd
Leave Scars
e
com um estilo que influenciou muitas gerações.
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A faixa título Leave Scars é outra que entra nesta lista das melhores,
pois suas guitarras estão à plena força, os vocais exibem uma energia
bestial e a avassaladora cozinha ( bateria e baixo ) aparecem com
evoluções implacáveis. Enfim, o Dark Angel está de parabéns por reunir
em uma única música peso, agressividade, rapidez, solos envolventes e
vocais raivosos com longos gritos, simplesmente mataram a pauladas mesmo.
Se este relançamento fosse 100% igual ao álbum original e terminasse
aqui, já me daria por satisfeito, mas como é comum nos cd´s que a
Shinigami Records disponibiliza no mercado brasileiro, temos as versões
ao vivo de mais quatro músicas, sendo a majestosa The Death Of Innocence
e a 'martelada violenta na cabeça' de No One Anwers extraídas do show em
Trocadelo na Philadelphia no dia 23 de outubro de 1988. Completando, a
dupla explosiva Leave Scars e Never To Rise Again na apresentação
realizada no Country Club de Reseda Califórnia no dia 22 de abril de
1989.
O Dark Angel lançou quatro discos antes do encerramento das suas
atividades em 1992. Depois de 10 anos, em 2002 eles reuniram-se
novamente, mas os problemas de saúde que impossibilitaram Ron
Rinehart de continuar com a banda na década de 90 reapareceram e a
banda dissolveu-se novamente. Leave Scars é um verdadeiro clássico do Thrash Metal, que foi
trazido para que a atual geração possa conhecer e saber o que este álbum
representou o estilo para o Metal.
Nota: 10.
Site:
http://www.myspace.com/darkfuckinangel.
