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Deep Purple -
Whoosh!
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Whoosh! teve uma participação efetiva do produtor Bob Ezrin ( Alice Cooper, KISS e Pink Floyd ), que ajudou inclusive a compor as novas músicas com eles e posso dizer que superou o anterior, o espetacular inFinite de 2017 e é o melhor da trinca que inicializou com o ótimo Now What?! de 2013. Suas gravações foram realizadas no The Tracking Room em Nashville no Tennessee nos Estados Unidos e no Noble Street Studios em Toronto no Canadá com Donny DaSilva, no Anarchy Studios também em Nashville e no Henson Recording Studios em Los Angeles com Faryal Ganjhei.
A mixagem é do citado e renomado Bob Erzin e realizada com ajuda Justin Cortelyou, Jason Elliot, Justin Francis e Julian Shank no Anarchy Studios de Nassau nas Bahamas e no The British Grove em Londres na Inglaterra. Já a masterização é assinada por Eric Boulanger e feita no The Bakery em Los Angeles/Califórnia nos Estados Unidos.
A capa foi montada com uma foto de Elena Saharova do Unsplash em que vemos o astronauta se desintegrando após caminhar pelo nosso planeta ( mais detalhes do conceito envolvido aqui estão disponíveis nos clipes de "Throw My Bones" e "Man Alive", onde inclusive ouvimos a expressão 'Woosh' criada por Ian Gillan em sua letra, que é um verdadeiro alerta para a destruição desenfreada que a humanidade está fazendo com a natureza, que acabará causando a nossa extinção ). Enfim, é para se pensar bastante, afinal, tudo que estamos sofrendo nesta atual pandemia foi provavelmente causada pelos conhecidos exageros de nossa raça em sua ganância.
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No Need To Shout é pesada, vemos Ian Gillan cantar com mais força e o seu refrão pede para você caro leitor(a) do Rock On Stage berrá-lo junto à banda em meio a um ritmo Rock'n'Roll qualitativo de se ouvir antes de mais um certeiro e estonteante solo de Steve Morse em sua guitarra e mais uma vez não posso deixar de mencionar Don Airey pelo que faz seja no piano ou no seu teclado Hammond aumentando a grandeza da música. E o tecladista continua a se notabilizar mais Step By Step com um estilo até que sombrio nos teclados, mas, depois sua linhagem cativante te captura exalando toda a criatividade do Deep Purple que colocou nos vários improvisos presentes em todo o álbum e também nesta sexta faixa, onde o destaque principal é Don Airey fechando o primeiro ato do cd.
Na abertura do segundo temos What The What um Rock'n'Roll rápido e que é saboroso de se ouvir pela condução ímpar e cuidadosa feita pelo quinteto a cada instante, sendo que quem é apreciador de Boogie Woogie vai adorar logo de cara... e não posso deixar de relatar nesta resenha como Steve Morse nos brinda com seus incríveis e inspirados solos enquanto que Ian Paice e Roger Glover sustentam plenamente o ritmo na bateria e no baixo. E isso ainda sem esquecer da atuação de Ian Gillan cantando sempre de forma animada seus versos. Aliás, esse aroma positivo prossegue em The Long Way Round com os instrumentos dialogando entre si e com os vocais causando um brilho único a esta composição com sua atmosfera setentista em que cada audição você ficará mais fã dela e, obviamente, do disco, pois, o quinteto caprichou mesmo... sinta seus improvisos Progressivos e me fale.
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Certamente que o Deep Purple lançou um de seus melhores álbuns da carreira com este Whoosh! e sem nenhuma dúvida um dos cinco melhores de 2020, sendo que o lema "O Deep Purple está colocando o Deep de volta ao Purple", que foi criado em tom brincadeira no estúdio por eles após a conclusão das primeiras músicas foi naturalmente alcançado e realmente concordo com a afirmação de Steve Morse ao declarar: "Incluímos [no álbum] tudo que nos fazia sorrir, incluindo a Bob Ezrin. Sempre curtimos fazer música e ter o incrível luxo de manter um público fiel". Agora, eles compartilham este prazer conosco cada vez que colocamos o álbum para rodar.
Além desta versão normal com estas 13 faixas lançada no Brasil graças à parceria da Shinigami Records com a earMusic e a SoundCity Records, existe outra em digipack com o cd e um DVD, que traz uma hora de conversas de Roger Glover e Bob Erzin, além do show na integra do Deep Purple no Hellfest da França de 2017. É imperativo aos fãs terem este cd o quanto antes em suas respeitosas coleções.
Nota: 10,0.Por Fernando R. R. Júnior
Novembro/2020
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