Dismember - 2008
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Death Conquers All começa a pancadaria em alta velocidade e totalmente agressiva do Dismember, possuindo tudo que o fã de death metal quer ouvir: vocais urrados, trechos mais cadenciados e um som que é extremo mais muito bem trabalhado pelo quinteto sueco. Europa Burns é mais pesada e mais cadenciada, criando um Death envolvente com Matti Kärki gritando o título da música furiosamente, e se não fosse o bastante, Europa Burns, possui ainda um ótimo ritmo que a faz ser cravada à força na mente do headbanger. Under A Blood Red Sky é caótica, apocalíptica e rápida da forma que um Death metal tem que ser. A bateria de Thomas Daun é espancada com toda força, as guitarras e o baixo estão altamente pesados e os vocais fazem pensar que o final do mundo já chegou.
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Tide Of Blood começa com os riffs de guitarras em uma sonoridade impecável para depois exprimir um peso impiedoso. O maior destaque fica, é claro, para as evoluções dos guitarristas David Blomqvist e Martin Persson, que além da grande técnica que foram dotados, os dois exibem que estão perfeitamente sincronizados. É possível soar ainda mais pesado do que nas faixas anteriores? Para o Dismember é. E comprovação da resposta para essa questão é dada na faixa Combat Fatigue, que traz aos nossos ouvidos o clima de uma zona de guerra na mais pesada música do cd. Mais lenta em seu andamento, porém, sem diminuição da raiva aplicada, temos No Horror In Death, faixa que não posso esquecer de chamar sua atenção para as distorções feitas nas guitarras e para os timbres alcançados pelo vocalista Matti Kärki.
To End It All é a veloz pancadaria tocada com o alto poder de fogo da bateria de Thomas Daun e também com solos vigorosos de guitarras e detalhe, aqui percebemos novas incursões no Heavy Metal, o que fez muito bem ao Death Metal e realça ainda mais a qualidade deste lançamento do Dismember. A seguinte é Dark Dephts, e além de ares sinistros, os vocais de Matti Kärki estão ainda mais brutais, e confesso que é muito interessante observar o andamento a distorção das guitarras, aliás ideal para bater a cabeça. Fechando o lançamento, temos o revigorante petardo sombrio Black Sun, que seja pelo estouro que as guitarras trazem ( tocadas de forma brilhante por David Blomqvist e Martin Persson ), ou pelo massacre impressionante na bateria, os suecos aliam em pouco mais de seis minutos, a fórmula ideal para um Death Metal extremo e bem feito.
Se ainda não conhece o Dismember, este lançamento da Hellion Records é uma grande chance para você ouvir um grande álbum de Death Metal.
Site: www.myspace.com/dismemberofficial
Gravadora: www.hellion.com.brPor Fernando R. R. Júnior
Abril/2009