Além dele, o
line up do Dragonforce era o seguinte: Sam Totman na guitarra e backing
vocals, Vadim Pruzhanov nos teclados, piano e backing vocals, Dave
Mackintosh na bateria e backing vocals e Marc Hudson nos vocais. A gravação
de The Power Within aconteceu no Thin Ice Studios,
Lamerluser e no X-Or
Studios aos cuidados de Karl Groom e Herman Li, sendo que o primeiro cuidou
também da mixagem. Já esta remixagem e remasterização foram realizadas pelo
competente Damien Rainaud ( Fear Factory )no Mix Unlimited em Los Angeles/Califórnia (
E.U.A. ). O Brasil marca presença neste Re-Powered Within
com a direção de
arte, desenhos e design, que são assinados por Caido Caldas da Cadies
Art-Digital Artwork e mostra o logo da banda sendo marcado em uma usina de
fundição em alta temperatura.
Holding On realiza a abertura à toda
velocidade após alguns dedilhados deste Re-Powered Within através de solos
de guitarras eficazes e também com os vocais animados de Marc Hudson, que
pela intensidade do ritmo aplicado pelos demais capturam o fã de Power Metal
com facilidade. Depois exibindo muita melodia e com motores a pleno vapor, a
empolgante Fallen World é a segunda com os vocais em coro dos integrantes
mais nítidos e passando mais carisma entre a enxurrada ( exagerada ) de solos tocados por
Herman Li e Sam Totman em suas guitarras. Sempre com sua aura positiva e
puramente centrada no Power Metal Melódico, as canções do Dragonforce acabam
te cativando como é o caso de Cry Thunder, cujo ritmo te convoca a cantar
seu refrão com Marc Hudson e quem gosta de solos, os contidos nesta faixa
são deveras esbeltos e os melhores desta trinca inicial.
Em Give Me The Night, o
Dragonforce
apresenta uma velocíssima composição no seu estilo característico, que está
repleta de vocais em coro e muita melodia a cada instante e para quem
aprecia... Frédéric Leclercq crava o seu marcante solo de baixo entre os tantos
de guitarras e teclados combinados como costuma acontecer nos álbuns de
Power Metal. De ares épicos, Wings Of Liberty começa lenta e tem sua
aceleração adicionada com precisão entre um ótimo fundo orquestrado tornando
esta quinta composição uma das melhores do cd e também um Power Metal simplesmente
contagiante, que será um prazer cantar seu refrão com o vocalista Marc
Hudson. Em seguida temos Seasons, que mantém a formosa harmonia do Dragonforce em seu
costumeiro estilo e esta faixa também mostra seu vibrante refrão, que
novamente está bastante cativante e também seu agradável andamento, ou seja,
mais uma ótima canção deste Re-Powered Within com destaque para os solos de
guitarra feitos por Herman Li e os solos de baixo de Frédéric Leclercq
outra vez combinados aos solos de teclados executados por Vadim Pruzhanov.
Novamente em velocidade máxima,
Heart
Of The Storm já é a sétima do disco e aqui eles vão a '500 por hora' sob sua
base melódica de vocais em coro ante a solos com '300 notas por segundo', um
excesso é claro, mas, para o sexteto ( e seus fãs ) é
plenamente natural. Falando nisso, a fórmula de Die By The Sword, a
próxima de Re-Powered Within é exatamente essa, sendo diferente apenas por seu apelo épico e por
isso mesmo cai no gosto dos fãs, sendo que a música não muda em nada ao que
já ouvimos antes, exceção feita
apenas aos vocais e solos mais emocionados antes da linhagem frenética ser
retomada para terminar a música.
Dedicada aos
heróis do nosso dia-a-dia, Last
Man Stands segue o padrão do sexteto evidenciado os vocais em coro, o refrão
e os solos de guitarras com notadas digitações que estão devidamente unidos aos
solos de teclados em outra habilidosa atuação de todos os músicos. A
Seasons ( Acoustic Version ) obviamente é mais calma, se
tornando assim, um dos momentos mais bonitos e impactantes deste
Re-Powered Within com pequenas modificações em sua letra adequando-a ao
formato sereno dos violões, porém, uma coisa não modifica: a vontade de
cantá-la com Marc Hudson.
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A décima primeira é a
Power Of The Ninja Sword e retoma o Power Metal ultra veloz da banda em mais
outra exibição de competência dos músicos, que agradará imediatamente seja
no refrão ou em seu ritmo. Para encerrar temos uma versão de Heart Of The
Storm ( Alternative Chorus Version ), que como o nome indica tem seu coro
modificado e ainda assim ficou muito bacana e também a instrumental Avant La
Tempête, que contém calmos, formosos e reluzentes dedilhados de guitarra
tocados por Frédérik Leclercq.
Quem já conhecia o
The Power Within
poderá agora comparar e conferir como a nova remixagem e a nova remasterização
melhoraram o álbum original neste Re-Powered Within tanto que
concordo com o que Herman Li disse mais acima... ficou mesmo mais
claro e poderoso mesmo. Enfim, quem não tinha ouvido ainda terá a
oportunidade de conferir a banda em uma excelente fase com um de seus
melhores álbuns nas mãos, que por aqui chegou graças a parceira da
Shinigami Records com a Ear Music.
Nota: 9,0.
Por Fernando R. R. Júnior
Julho/2020
