Intermission
exibe algumas
distorções e efeitos que mais parecem maquinário futurista que fazem a transposição para a
pesada Free Fall, que com um andamento cadenciado e um pouco
caótico, exibe elementos mais pesados que são vistos com uma certa frequência nas bandas deste
Século XXI. Em Sugartooth, essa linha dos dias atuais prossegue no
som do Electric Earth, ou seja, temos as guitarras mais distorcidas e
pesadas, muito peso também na bateria, além de vocais um pouco mais
agressivos, que não soam ruins, muito pelo contrário, é um caminho
muito seguido e diferente do que se faziam nos anos 70, mas que
trazem uma grande musicalidade à banda.
Em Harvest
Time os suecos atacam com um peso que lembra o Black Sabbath nos
tempos do álbum Sabotage ( repare como no inicio, a parte
instrumental buscou sua inspiração em Sympton Of The Universe ), mas
esse peso é amenizado pelo vocalista assim que começa a cantar.
Depois é hora de acalmar um pouco, bem apenas no começo de Judge Me,
pois a música vira um rockão dos mais interessantes do cd com a
guitarra, baixo e bateria em uma fusão perfeita, onde os solos de
guitarras estão brilhantes e a letra é de fácil assimilação.
O Electric Earth
gravou Touching The
Void de uma forma tão intensa que não se percebe a troca de faixa e
isso aconteceu novamente em No Sleep, a nona do cd, que exibe uma maciça dose de
solos de guitarras com bastante distorções, baixo muito bem postado e a bateria
exibindo muitos de repiques, isso sem mencionar
os vocais de Peter Gottlieb que te convidam para realizar os backings
com a banda.