Além de grandes lançamentos das atuais bandas de Thrash, Death, Black Metal e outros estilos pesados, a gravadora brasileira Shinigami Records investe também em relançamentos de clássicos do passado como é o caso deste Fabulous Disaster, o terceiro álbum de estúdio do Exodus, outro grande representante do Thrash Metal da Bay Area, e na época ( em 1989 ), quando o disco foi originalmente lançado a formação do Exodus era a seguinte: Steve "Zetro" Souza nos vocais, Rick Hunolt e Gary Holt nas guitarras, Rob McKillop no baixo e Tom Hunting na bateria. A gravação aconteceu no Alpha & Omega Recordings, em São Francisco Califórnia/EUA, por Marc Senesac e David Plank, já a mixagem teve o mesmo Marc Senesac junto com Gary Holt e Rick Hunolt no Different Fur Studios também em São Francisco e a masterização é de Bernie Grundman.

    Depois de algumas falas de Dov Christopher, o vocalista Steve "Zetro" Souza começa com a destruição de The Last Act Of Defiance em ritmo acelerado para bater a cabeça com vontade, devido à grande energia recebida pelas guitarras de Rick Hunolt e Gary Holt. A faixa título, Fabulous Disaster exibe um instrumental matador e avança com muita agressividade a cada verso pronunciado pelo vocalista em um andamento ora mais cadenciado, ora mais acelerado, de acordo com a pegada dos guitarristas sincronizadas com a bateria de Tom Hunting  e o baixo de Rob McKillop.

    Em Corruption, o baterista Tom Hunting toca seus pratos com velocidade convida as guitarras para entrarem com solos que garantem o clima destruidor para os vocais de Steve "Zetro" Souza exibirem muita raiva a cada verso, de uma forma crua e muito agressiva. Sem pausar, temos mais outra porrada com Verbal Razors, que entra com poderosos solos de guitarras que trazem um ritmo veloz à esta oitava música de Fabulous Disaster, e percebe-se mesmo como que o Exodus é referência quando se fala de Thrash Metal ao ouvir este som.

    Open Seasion é do mesmo jeito frenético que a anterior, e posso acrescentar que é ainda mais pesada e rápida, para se transformar num 'thrashsão' demolidor mesmo, que é dotado de outra atuação de guitarras, baixo, bateria e vocais unidos e coesos com se fossem apenas uma única coisa.