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Gotthard -
#13
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#13 foi produzido no Yellow House Studio com Paul Lani, que já havia trabalhado com os Hard Rockers da cidade de Lugano ( região de Ticino ) no cd Homerun de 2001 e teve Leo Leoni como co-produtor. A mixagem é de Paul Lani e foi realizada em Los Angeles ( Califórnia/EUA ), enquanto que a masterização é do renomado Darcy Proper e feita no Valhalla Studios e no Magic Circle Entertainment em Auburn - Nova Iorque.
A capa é de Thomas Ewerhard ( Avantasia ) e mostra o 'Combats des Reines', que é o Combate das Rainhas - evento tradicional que acontece no Cantão Suíço de Valais em que uma vaca luta com a outra diante de 50 mil espectadores e a campeã é a La Reine des Reines ( ou Rainha das Rainhas ). Vale dizer que estes combates são praticamente inofensivos para as vacas por não ter envolvimento humano ( ainda bem ). E a partir de agora vamos às músicas do cd.
Com um grito impactante do seu título, Nic Maeder anuncia o contagiante Hard Rock presente em Bad News composta junto a Eric Brazilian do The Hooters e a adrenalina que a música possui tanto nos vocais quanto no seu ritmo explosivo é para colocá-la no topo das minhas favoritas do cd logo de cara. Depois, eles seguem inflamados com Every Time I Die, um Hard Rock com Blues, riffs rápidos de guitarras e vocais empolgados, que te acertam em cheio e provam a sonzeira que é, ouça e confirme. Depois de duas pedradas certeiras, que podem e deve serem canções de abertura dos shows da turnê de divulgação de #13 ( isso quando for possível por conta desta pandemia ), hora de uma faixa com misturas interessantes ao seu fervoroso Hard Rock, pois, Missteria ( composta em parceria com Francis Rossi do Status Quo ) conta com Paul Lani no órgão Hammond e na percussão unindo o Rock com influências árabes aos vocais de Nic Maeder tornando esta composição deveras marcante e a escolhida como o primeiro videoclipe do disco.
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A formosa balada Marry You conta com Eric Brazilian no violão e aqui Nic Maeder canta de coração aberto e conquistará o fã imediatamente com a sua atuação brilhante nesta composição encantadora que é uma delícia ouví-la. A décima chama-se Man On a Mission e entre seus flertes com o Blues encontramos mais um valoroso Hard Rock dos suíços, onde mais uma vez eles ganham o ouvinte seja na dedicação de Nic Maeder nos vocais ou na habilidade existente nos solos de Leo Leoni e Fredy Scherer.
A penúltima do tracklist normal é a admirável No Time To Cry, que começa lenta, porém, instantes depois recebe sua eletricidade e se torna uma intensa criação do Gotthard com os teclados de Matthias Ulmer garantindo belíssimas melodias antes dos solos de Leo Leoni e isso sem mencionar todo o sentimento depositado por Nic Maeder em seus vocais e também o formidável refrão desta faixa. Seja em canções eletrizantes como a anterior ou em baladas como esta I Can Say I'm Sorry, o Gotthard nos colocou diante de um dos seus melhores discos com este #13, sendo que esta é para se cantar com o vocalista após decorar sua letra e estar de olhos fechados para sentir com mais sabor suas harmonias. Por fim, há ainda Rescue Me, que apresenta nos violões no início, percussão muito interressante, muita entrega nos vocais - como sempre - e um toque de Psicodelia inesperado concedendo a esta composição uma aura viajante e terminando-a desafiadora, ainda mais em seu final com a guitarra pesadaça e espacial no estilo da fase atual do Europe.
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Neste confuso, problemático e incerto ano de 2020 em que os shows estão cancelados por conta da famigerada pandemia, que tantos perderam suas vidas e outros seus empregos, em que temos tantas incertezas quanto ao futuro, que bom que o Gotthard disponibiliza um magnífico álbum com o título de #13 para nos trazer sorte e alegria em sua audição, que certamente será repetida por inúmeras vezes. Talvez, não seja exagero dizer que é o melhor álbum do Gotthard com Nic Maeder nos vocais e um dos melhores do ano.
Nota: 10,0.Por Fernando R. R. Júnior
Novembro/2020
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