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Immolation -
Atonement
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A capa e a contracapa de Atonement mostra um anjo da morte causando uma aniquilação imensa em uma grande cidade é de Pär Olofsson ( que entre outros desenhou para Exodus, Malevolent Creation e Unleashed ) e os desenhos adicionais no encarte são de Zbigniew Bielak ( que trabalhou com Enslaved, Paradise Lost, Behemoth, Ghost e Vader ), conferindo uma aura mais sombria a obra, que mergulha nas realidades obscuras da humanidade em suas letras.
Atonement começa em um ambiente carregado, lento e mortífero logo em sua primeira faixa, que é a The Distorting Light, cujas vocalizações são guturais e simplesmente dilacerantes, assim como o seu ritmo instrumental que está assustador. A devastação continua com When The Jackals Come, que é tão infernal quanto a anterior, não chegando a diferir em sua violência e andamento, porém, evidencia mais alguns solos de guitarras e também a presença mais marcante da bateria em vocais simplesmente cavernosos profanados por Ross Dolan. Fostering The Divide apresenta uma sequencia mais trabalhada na bateria de Steve Shalathy, que ajuda a trilhar a densa e raivosa composição de vocais mais urrados produzindo um caos incalculável.
Para Rise The Herectis, o Immolation acelera um pouco o formato de seu Death Metal, especialmente, nos dissonantes solos de guitarras de Robert Vigna e Alex Bouks, mas, o 'comandante' Ross Dolan vocaliza furiosamente e de forma mais lenta, quase agonizante. A quinta de Atonement é a Thrown To The Fire e o quarteto mantém sua linhagem robusta, urrada e arrastada, que conferem um estilo todo macabro a canção. Depois temos a erradicação presente em Destructive Currents, que é um tanto acelerada, repleta de odiosos vocais guturais e dotada também de alguns pontos cadenciados, onde Steve Shalathy massacra seu kit de bateria impiedosamente.
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Eles continuam a pulverizar nossos pescoços com a cadenciada The Power Of The Gods, canção que o Immolation procura ser demasiadamente aterrorizante em um andamento mais lento em sua maior parte, porém, próximo do final eles mandam 'bordoadas' trituradoras, seja nos toques de baixo, nas pauladas na bateria e nos riffs de guitarras, que estão visivelmente mais rápidos. Encerrando o álbum temos Epiphany, que exibe solos distorcidos em alguns momentos e vocais urrados destronadores em outros, que levam as partes mais aceleradas nesta verdadeira repressão sonora executada pelo quarteto.
Óbvio, que os fieis seguidores do Immolation curtirão cada um dos 45 minutos deste álbum Atonement, que exala níveis altos de violência, fúria, linhas arrastadas extremas, que marcam a audição demoníaca do cd e deixa claro que a banda segue com o qualitativo padrão de seu Death Metal Tradicional intacto e apto para intimidar aqueles que não são acostumados com esta trilha sonora apocalíptica, que está estampada no caminhar do anjo da morte pela cidade presente na capa do cd.
Nota: 8,5.Facebook: https://www.facebook.com/immolation/
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Julho/2018