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In Flames -
Battles
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Com ares sombrios, que são obtidos através dos teclados tocados por Deörjan Orkloo, Drained abre Battles com uma mescla de Death Metal raivoso dos vocais de Anders Fridén com as linhas melódicas dos demais em um estilo bastante interessante, que costumamos chamar de Metalcore. Em The End, o quinteto exibe uma faixa de menos velocidade, uma face atual, dotada de um refrão em coro e de vocais limpos, te inspirando a cantar com eles pela linhagem acessível que a música passa, onde destaco também os solos de guitarras de Björn Gelotte e Niclas Engellin. Aos dedilhados Like Sand surge e nos mostra Anders Fridén cantando mais distante e de forma emocionante, sendo que depois um andamento encorpado apareça e traga a agressividade, porém, sempre alternando com os trechos melodiosos e mais atuais ( ou de Metalcore se preferir ), que lhe conferem uma sonoridade relativamente Pop, Industrial e com programações eletrônicas a este som do In Flames para desespero dos fãs mais antigos, que apreciam o jeito mais destruidor da banda.
Para The Truth notamos flertes um tanto que mais Pop/Metalcore, aliados ao peso mais discreto em uma canção construída com habilidade pela banda e com um apelo mais comercial, que se a intenção é conquistar o mercado americano, eles vão conseguir, pois, neste quesito misturaram o peso com melodias que pegam na memória e também até um ar festivo... quem diria!!! Em In My Room, o In Flames caminha por momentos calmos com dedilhados e outros mais intensos com um pouco de agressividade em vocalizações limpas, que apesar possuírem um tanto da cólera do passado, são cativantes, além de contarem com ótimos riffs nas guitarras, porém, mais suaves.
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A oitava é a faixa título Battles, que aparece em um aspecto moderno entre muitos teclados e boas alternações instrumentais, que são gostosas de se ouvir junto com as vocalizações limpas, mas falta aquele elemento... aquela ira nos vocais. Here Until Forever difere totalmente do que poderíamos esperar, pois, está 'mansa' demais, com Anders Fridén cantando limpo o tempo todo em um andamento mais calmo, além de possuir um refrão que é mais grudento e coros mais melódicos.
Os solos mais robustos de Underneath My Skin dão a impressão que esta décima canção de Battles será mais no estilo das antigas, porém, o In Flames mudou mesmo para valer o seu direcionamento de suas músicas, que estão mais brandas, embora tenhamos aqui um ótimo trabalho dos guitarristas Björn Gelotte e Niclas Engellin e também uma atuação animada do vocalista Anders Fridén, que mostra uma enorme versatilidade.
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Lógico, que uma banda sempre deve inovar conforme Anders Frídén explica: "Quando as pessoas ouvem este álbum, eu acho que vão saber instantaneamente que é o novo In Flames, sem que tenhamos que repetir a mesma música uma e outra vez, e isso é algo do que eu estou incrivelmente orgulhoso [...] Não é que seja algo completamente diferente, mas mesmo assim é algo novo. Se eles já gostam de In Flames, eles vão gostar ainda mais... e se eles não gostam de In Flames, ainda podem gostar". E Björn Gelotte complementa esta ideia: "Precisamos que a música seja interessante tanto para nós como para os nossos fãs, porque isto nunca foi para nós apenas um trabalho e sim um modo de vida", porém, ainda assim, é preciso ter um certo limite para não fugir totalmente do que esperamos ao ouvir um álbum de um nome importante no cenário do Death Metal Melódico como é o caso do In Flames.
Mesmo com Joe Rickard assumindo o posto de baterista, na minha opinião os suecos precisam que ele pegue mais pesado, para dar mais potência as suas canções e menos programações eletrônicas de formato Pop. Entretanto, apesar de todas estas considerações minhas, o álbum não é ruim, muito pelo contrário, ele te envolverá, mas, é diferente dos antigos, segue a postura que o In Flames adotou nos últimos anos, tanto que sua música título, a Battles chegou ao Billboard 200 na 60ª posição e manteve-se assim por uma semana.
Nota: 8,0.Site Oficial: http://www.inflames.com.
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Janeiro/2018