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Jeff ‘Mantas’ Dunn realizou a produção, mixagem e masterização de Crucified In South America no ZFT Studios em Northumberland, sendo somente a bateria gravada no Blast Recordindgs em Newcastle por Tom Lewis. A capa e os encartes também ficaram aos cuidados de Jeff ‘Mantas’ Dunn. Neste cd, o M:Pire Of Evil optou por regravar músicas do Venom dos álbuns Temple Of Ice de 1991 ( justamente a faixa título ), Prime Evil de 1989 ( com as faixas "Parasite", "Blackened Are The Priest" e "Carnivorous" ), The Waste Lands de 1992 ( com "Black Legions", "Kissing The Beast", "Wolverine", "Crucified" e "Need To Kill" ) junto a apenas duas inéditas.
Temples Of Ice abre este Crucified In South America em ótimos riffs de guitarra, que descambam em um veloz Heavy Metal vocalizado com muito ódio por Tony ‘The Demolition Man’ Dolan, mas recebe trechos onde fica cadenciado e também solos de baixo efervescentes, além de ótimas viradas feitas pelo baterista Marc “JXN” Jackson, que já deixam claro o caminho que será seguido neste trabalho. Depois temos Parasite, que mantém a pegada feroz nos vocais entre os frenéticos riffs do guitarrista Jeff ‘Mantas’ Dunn em um som bem direto e que te inspira a banguear com a banda. No começo da furiosa Kissing The Beast, somos expostos a um solo de guitarra excelente, que traz um andamento avassalador, seja nos coléricos vocais de Tony ‘The Demolition Man’ Dolan ou nos explosivos toques de Marc “JXN” Jackson em sua bateria, que está cheia de pedais duplos, e isso meu amigo(a) criou uma música para sair entrando em rodas.
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Ao som de sirenes de ataque aéreo soando forte, Need To Kill começa com bombas sendo estouradas para que em poucos instantes o M:Pire Of Evil exiba uma pesada e 'estralhaçadora' música, que segue por coléricas linhas cadenciadas, mas que em seu decorrer ganha uma 'metralhante' velocidade e que sempre conta com os vocais cheios de ira de Tony ‘The Demolition Man’ Dolan. Com a trinca de baixo, bateria e guitarra apresentando evoluções ora mais rápidas, ora mais cadenciadas, Wolverine é vocalizada com a devida agressividade por Tony ‘The Demolition Man’ Dolan nos levando à outro momento marcante deste Crucified In South America. Senão bastasse, na seguinte eles elevam as dosagens de raiva a níveis mais altos em um andamento cadenciado para que Crucified, a nona e maldosa faixa do cd seja executada trazendo uma certa surpresa: alguns solos melodiosos.
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Este álbum Crucified In South America conta com algumas canções bônus e a primeira é a sinistra Manitou ( outra das criações do Venom repaginadas aqui ), um Heavy que possui trechos falados e ótimas linhagens de guitarra e bateria/percussão, que entram na cabeça e não saem facilmente. Em seguida, recebemos duas músicas ao vivo, primeiro a 'Motorheadiana' Die Hard, que é um verdadeiro soco na cara e posteriormente, cheio de bons solos de guitarra, a Witching Hour, com o vocalista Tony ‘The Demolition Man’ Dolan perguntando as horas para então, com todo o ritmo intenso que o M:Pire Of Evil aplica em suas músicas... sair detonando para valer aos solos matadores de Jeff ‘Mantas’ Dunn na guitarra e também com o peso esmagador de Marc “JXN” Jackson em sua bateria. Para terminar o cd temos um remix para Manitou, que não se difere tanto da original.
Mesmo contando com várias regravações dos tempos que Jeff ‘Mantas’ Dunn e Tony ‘The Demolition Man’ Dolan estavam no Venom, este Crucified In South America deixa claro o potencial da banda ao revisitar aquela velha e ótima sonzeira Heavy Metal que apreciamos desde sempre e que jamais cansamos de ouvir. E sendo assim caro leitor(a), temos um disco recomendado tanto para os antigos fãs do Venon quanto para os que já são fãs do M:Pire Of Evil, e claro, para os que curtem o Heavy Metal e seus caminhos mais extremos.
Nota: 9,5.
Sites: http://mpireofevil.tripod.com/ e
https://www.facebook.com/mpireofevil.Por Fernando R. R. Júnior
Maio/2015