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A produção e mixagem é do líder Logan Mader e foi realizada no seu Darth Mader Music, enquanto que a masterização é do experiente Jens Bogran ( Amon Amarth, Angra, Fleshgod Apocalypse e Soilwork ) no Fascination Street Studos em Örebro na Suécia. Capa de Seth Stot Anton com um desenho bastante sinistro de um esqueleto envolto em cobras e uma máquina.
Sobre Evolution, o guitarrista Logan Mader comenta: "Foi um disco desafiador para escrever. Passamos muito tempo escrevendo, reescrevendo e reorganizando, o conteúdo em si é extenuante para executar e eu tive que me esforçar ao máximo para chegar onde está. Acho que o resultado é que todas as partes de todas as músicas realmente fazem você sentir alguma coisa."
Com um estilo tenso e de riffs melódicos, Flock Of Flesh abre Evolution com fortíssimos os vocais guturais da beldade Lauren Hart através de ótimas alterações de solos no padrão do Death Metal Melódico de Gotemburgo, que nesta primeira faixa nota-se que está mais cadenciado. Em Eye Of Chaos, a linhagem colérica nos vocais e o andamento arrastado prosseguem passando sua aura de destruição, porém, aqui a vocalista mostra uma nova face de sua atuação ao soltar alguns versos limpos. Depois temos Mass Murder Frenzy e o Once Human aplica um Death Metal robusto e urrado, onde o fundo instrumental está na dose exata para a vocalista bradar toda a sua fúria, que literalmente deixa muito homem boquiaberto com sua atuação detonadora.
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Drain marca a sétima de Evolution e o Once Human mantém seu estilo extremo destacando nesta a atuação do baixista Damien Rainaud, que consegue deixar o peso de seu instrumento aparecer em meio aos guturais e aos solos de guitarras, que novamente estão cadenciados e Lauren Hart incluiu alguns vocais limpos diferenciando o padrão da música e nos mostrando toda a sua habilidade ao cantar esta envolvente composição. Aliás, nesta, a vocalista dá uma grande ênfase aos vocais limpos e a forma que os demais fazem a base te deixam mais intrigado e te faz admirar mais esta canção.
Em seguida temos Killers For The Cure, que começa devastadora a lá Sepultura e recua um tanto graças a suas linhas Melódicas, porém, em sua maior parte é Death Metal puro, urrado e desaba nos seus ouvidos repleto de um caos incansável conduzido com maestria pela vocalista, que . A última do cd é a Passenger, que contém os ótimos e cativantes riffs de guitarras e a sempre incontida violência dos vocais de Lauren Hart, que tal como o ritmo da música alterna seu estilo e capricha nas partes limpas, e isso, dura até que o andamento retome ao seu Death Metal na mais criativa composição de Evolution, que além de ser minha favorita no cd, posso dizer que somada com tudo que ouvimos anteriormente, percebe-se como a vontade de repetir a audição deste álbum simplesmente matador é facilmente despertada.
O Once Human deixou claro que neste impressionante segundo disco estão devidamente violentos, sabem transitar pelo Death Metal Melódico, pelo Thrash Metal e pelo Heavy Metal Moderno em nove composições que são de 'cair o queixo da cara' e que após sua audição você vê que a discípula da Angela Gosslow ( ex-Arch Enemy ), a vocalista Lauren Hart ganham um enorme destaque, sendo que o mais interessante é que ela canta sem parecer que é uma mulher à frente do posto, isso por conta de sua incontrolável fúria. Agora é aguardar pelo terceiro disco, que já está sendo preparado desde maio de 2019 e deve sair brevemente.
Nota: 8,5.Por Fernando R. R. Júnior
Março/2020
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