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Este lançamento faz parte das muitas raridades e clássicos que a Classic Metal Records disponibiliza no mercado brasileiro, nos concedendo a oportunidade de conhecermos e ter em nossas coleções outra joia rara do Heavy Metal. Vale dizer que este disco surgiu de ideias e de canções que Geoff Nichols tinha e também partes de canções não finalizadas, que os demais membros completaram realizando o último desejo do tecladista e vocalista. Além de Geoff Nichols, o Quartz perdeu também o vocalista Mike "Taffy" Taylor em 2016 e Rob Cleveley em 2011 ( que ajudou muito no início ) e este álbum On The Edge Of No Tomorrow é uma homenagem ao legado destes nomes à banda e ao Heavy Metal. Na capa temos um desolado cenário futurista e um casal de heróis prontos para confrontar o gigante inimigo que se aproxima, já no encarte encontramos as letras e fotos dos envolvidos.
A primeira do cd é a Freak Of Nature com os vocais de Geoff Nicholls diante de um Heavy Metal robusto com muitos solos de guitarras ( executados por ele também ) e um ritmo bem denso, cadenciado e sinistro como o Black Sabbath. Depois, David Garner canta a Death Or Glory e o seu timbre de voz se assemelha ao de Geoff Nicholls, sendo que o andamento pesado e carregado da canção é dotado de pontos para cantar com ele e deixar sua voltagem atingir nossos ouvidos, onde recomendo também uma atenção especial aos belíssimos solos melódicos de Mick Hopkins em sua guitarra. Para They Do Magic ( Masters Of The World ) temos um Heavy Metal puro, bastante rápido e com os vocais de Geoff Bate resultando na mais envolvente desta trinca inicial.
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Com um ritmo fortificado, guitarra 'a la' Black Sabbath, Babylon Is Burning é cantada por David Garner e os seus vocais agudos encaixam-se perfeitamente na sonoridade do Quartz, entretanto, atente-se caro leitor(a) do Rock On Stage para a virada de andamento que fornece mais velocidade na parte final da música. Geoff Bate volta em What Love Is, a décima primeira de On The Edge Of No Tomorrow, que pende mais para o Hard'n'Heavy com riffs de guitarras insípidos e possui um refrão de fácil memorização. Bastante pesada e com Geoff Bate prosseguindo nos vocais Dirty Disease é embasada pelos seus solos de guitarra e pelo seu ritmo carregado, porém, o que chama a atenção são os seus vocais 'robotizados'.
Na terceira na sequencia de Geoff Bate nos vocais estamos diante de uma das melhores do álbum e certamente, a melhor de suas participações no cd, pois, World Of Illusion é detentora de um clima soturno pavimentando nos toques de baixo de Derek Arnold e na bateria de Malcolm Cope liberando Mick Hopkins para solar sua guitarra em um padrão formatado há mais de 50 anos por Tony Iommi na guitarra e Ozzy Osbourne nos vocais... sim lembra Black Sabbath perfeitamente... e isso é excelente. E para dar números finais a On The Edge Of No Tomorrow, o lendário Geoff Nicholls canta e faz os teclados do empolgante Heavy Metal Highway To Madness, a mais bacana das suas três no cd, pois, seus riffs de guitarras, seus vocais e o seu ritmo estão devidamente fervorosos como uma sonzeira assim deve ser.
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