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Rise Of The
Northstar - The Legacy Of Shi
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A abertura temos The Awakening, a introdução que chega com frases em japonês e uma percussão um tanto que sombria preparando o ambiente para o que teremos em seguida: a explosão do caos mortífero do quinteto, que acontece em Here Comes The Boom, onde o Hip Hop e o Hardcore se mostram presentes nos vocais de Victor "Vithia" Leroy e também no peso enviado pelos demais integrantes, que mandam um fortificado ritmo cadenciado. Este estilo continua e é amplificado com a chegada de Nekkentsu que é executada de forma bastante contundente convidando desta maneira o ouvinte a batera a cabeça em alguns pontos específicos da música, pois, os vocais de Victor "Vithia" Leroy estão bastante agressivos.
Para Kozo notamos que o baixista Fabien "Fabulous Fab" Lahaye junto ao baterista Phantom conduzirem o andamento robusto da canção para que Victor "Vithia" Leroy cante os versos baseados em Hip Hop desta quarta canção do cd, que conta com um trecho sombrio e bizarro em alguns vocais apresentando a história do Samurai Shi, que toma posso do corpo do personagem criado pela banda neste disco. Sempre furiosos, eles prosseguem seu Crossover com Teenage Rage, cujas partes cadenciadas nas guitarras tocadas por Brice "Eva-B" Gauthier e Erwan "Air One" Menez são ideais para um headbanging, porém, este momento dura pouco, porque o seu Hip Hop vem em seguida e acaba com o seu clima feroz e tira assim a energia sentida antes literalmente esfriando a pegada da música. Mais calma e parecendo parte da trilha de filmes como Velozes e Furiosos ( só que exalando muito Metal ) Step By Step é a sexta de The Legacy Of Shi, cujo refrão é repetido tantas vezes que ficará na memória. De positivo posso citar a guinada voltada ao Heavy Metal e seus solos de guitarras, mas, a canção em si não chega a empolgar.
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Talvez falte ouvir mais bandas como o Rise Of The Northstar, pois, pesado The Legacy Of Shi é, muito bem gravado também, que a banda deu tudo de si no trabalho percebe-se, porém, para mim faltou aquela linhagem contagiante que estou acostumado ouvir nos álbuns de Heavy Metal em geral. Entretanto, os fãs que gostam de Hip Hop mais em evidência nas músicas e que são acostumados com nomes de Crossover como os citados no princípio desta resenha, além de também bandas como Limp Bizkit, Korn e Body Count, certamente, apreciarão mais este álbum.
Nota: 6,5.Por Fernando R. R. Júnior
Julho/2020
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