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Royal Republic
- Club Majesty
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Club Majesty foi produzido por Christian Neander, Michael Tibes e o vocalista Adam Grahn e gravado por Michael Tibes no Fuzz Factory Berlin e Vicious D. Licious Production em Mälmo. A mixagem é de Michael Ilbert no Hansa Mix Room em Berlin e a masterização é de Joe Laporta no Sterling Sound em Nova Iorque/Estados Unidos. Para a capa temos uma arte de Mathias Krebser e Daniel Strohhäcker, que mostra a fachada de um teatro com todas as luzes e neons anunciando o show do Royal Republic e o seu Club Majesty ao qual faço o convite para você caro leitor(a) do Rock On Stage conhecer mais nas linhas seguintes.
E é com a inflamada e divertida Fireman & Dancer que o Club Majesty é aberto através de uma empolgante mistura de Pop Rock notadamente descompromissada, que é explicada por Adam Grahn: "[A música] 'When I See You Dance With Another' foi um catalisador para [o álbum] Weekend Man, e 'Fireman & Dancer' é a mesma coisa desta vez. Quando fiz o riff, senti instantaneamente aquela conexão com o palco. E então gritamos um grande 'É isso aí!!!' e pensamos: 'com certeza, vamos fazer isso, que é bem brega, vamos fazer!". Depois, em Can't Fight The Disco, eles trazem a atmosfera da Disco Music dos anos 70 te convidando para dançar e ao fundo sente-se um ótimo Rock'n'Roll de base Pop em que seu refrão ficará na memória por ser repetido tantas vezes.
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A nona de Club Majesty é a para as pistas de dança e os DJ's europeus irão adorar tocá-la nas futuras festas pós pandemia, já os fãs de Rock'n'Roll e Metal... bem canções com Stop Movin' não é o que ouvimos e o que apreciamos, entretanto, numa festa cheia de garotas e após alguns goles, podemos até relevar o som 'bizarro' e deixar o embalo nos levar. Apesar de ser voltada ao Pop, Anna-Leigh é dotada de boas melodias com seu andamento flertando com o Rock e vocalizações passando um bom tanto de emoção, que se tornou a minha favorita. Para encerrar, vez do Pop/Rock rápido da extravagante ( para não dizer outra coisa ) Bulldog, que não chega a ser ruim, mas, salvo os seus breves solos de guitarra é consideravelmente esquisita.
Salvo a capa, a produção, as linhagens de Soul e Disco ligadas ao Pop Rock, este álbum Club Majesty do Royal Republic não chega a empolgar, pode até agradar seguidores os fãs que acompanham fielmente a banda, mas, não é um daqueles clubes que vamos retornar outras vezes em nossa vida, se é que você me entende, à não ser que seja o 'point das gatinhas' da cidade e que você esteja com a mente muito aberta para ouvir canções deste padrão.
Nota: 6,0.Por Fernando R. R. Júnior
Janeiro/2021
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