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Sobre isso e o título do álbum, o vocalista Björn "Speed" Strid comentou: "Cada um dos integrantes da banda sofreu ume perda familiar durante a gravação do álbum. Além disso, um bom amigo nosso, de uma promissora e nova banda chamada Chronus, também faleceu do nada. Dezenove anos de idade. Absolutamente terrível. Nós pusemos este título [no álbum] para lembrar tudo o que passamos juntos e homenagear e celebrar as vidas dos que perdemos. É também um lembrete de que esta vida que estamos vivendo é, depois de tudo, uma viagem majestosa. Com sorte, essa viagem continua após a morte. A viagem majestosa é eterna. Eu acho que é o que acontece quando você perde alguém próximo, você quer que de alguma maneira eles continuem vivendo. Esta é a nossa homenagem”.
A produção é de David Castillo junto aos membros do Soilwork e foi realizada entre fevereiro e junho de 2015 no Fascination Street Studios 2 em Orebro na Suécia. Richard Gustasson e Per Buströrm cuidaram das gravações da bateria e os vocais tiveram foram registrados e produzidos por Björn "Speed" Strid no Black Outinthered Room em Landskrona. A mixagem e a masterização são assinadas por Jens Bogren no Fascination Street Studios 2 em Orebro, Suécia. A capa que mostra o rito de passagem é de Robert Borbas do Grind Design.
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Para a seguinte, os suecos aceleram e trazem um ritmo melódico, que é quebrado graças às competentes modificações que servem para tornar Petrichor By Surphur disparada uma das melhores faixas de The Ride Majestic pela envolvência que tece a cada um de seus minutos, que aconselho ouvir mais vezes para absorver tudo o que o Soilwork incluiu aqui. Em The Phantom, que destaca a presença de Pascal Poulsen do Odium nos vocais junto à Björn "Speed" Strid somos expostos à uma avalanche sonora imensa e que é altamente convidativa a sair 'bangueando' logo em sua primeira audição, entretanto, o Soilwork aplicou alterações que impressionam bastante, especialmente nas suas aterrorizantes partes de vocais limpos. Na sétima, a título The Ride Majestic ( Aspire Angelic ), os suecos começam com poderosos solos de guitarras cheios de técnica e melodia, que fazem uma sustentação frenética aos sempre coléricos vocais, que em seus momentos mais limpos te levam a pensar: que sonzeira é este álbum.
Instantes depois, mergulhamos em Whirl Of Pain, que começa mais calma nos dedilhados e vai ganhando potência, porém, de forma cadenciada evidenciando assim, a capacidade do vocalista do Soilwork em cantar cada trecho, seja calmo ou furioso, que cativa com facilidade aos fãs. Intensidade é a palavra de ordem neste The Ride Majestic, e para a nona do cd, a cadenciada e cheia de pulsação All Along Echoing Paths, eles disparam alguns trechos que são puramente de Death Metal Melódico e outros voltados ao Heavy Metal Moderno em evoluções de vocais e instrumentais que são deveras instigantes.
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Inclusa como bônus neste The Ride Majestic, temos a eficaz e veloz Of Hollow Dreams, que possui um andamento e vocais que fazem desta um implacável Death Metal Melódico e será ideal para a abertura de rodas, graças à construção diversificada do Soilwork. O segundo bônus do cd é a faixa Ghosts And Thunder, que inicia-se de forma limpa, porém, como não poderia deixar de ser... fica tão raivosa quanto as outras mantendo intacta a habilidade do sexteto em produzir canções fascinantes para se 'banguear'. Confirme reparando em suas partes calmas e também as agressivas, que são executadas com perspicácia pela banda.
A expressão "álbum acima da média" é a melhor definição para este The Ride Majestic, pois, o Soilwork soube como criar um grande disco, cuja absorção necessita de várias audições dado ao grau de complexidade percebido nestas treze faixas ( sendo duas inclusas como bônus exclusivos na versão da Shinigami Records ), que seguem com muito primor pelo Death Metal Melódico e o Heavy Metal Moderno, o que explica o sucesso mundial do sexteto.
Nota: 9,5.Sites: http://www.soilwork.org/, http://www.facebook.com/soilwork
e http://www.youtube.com/user/soilwork.Por Fernando R. R. Júnior
Junho/2016