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The Doomsday
Kingdom
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A mixagem é de David Castillo no Ghost War e a masterização é de Jens Bogren ( que já trabalhou com o Kreator, Soilwork e Opeth, entre outros ) e foi realizada no seu Fascination Street Studios na Dinamarca. A única exceção é feita apenas para a bateria de Andreas "Habo" Johansson gravada por ele no Gruvan Studios. A capa que mostra o Capitolium Death Monument é de Erik Rovanperä, que fez as últimas artes do Candlemass e do Avatarium sendo sua importância atestada pelo líder Leif Edling: "Erik Rovanperä é um velho amigo meu que começou tatuando e pintando skates para se tornar um dos mais talentosos e proeminentes artistas da Suécia. Desde o início do processo do álbum The Doomsday Kingdom, eu sabia que queria trabalhar com ele para criar alguma arte legal. Nós rejeitamos várias ideias até que alguns meses depois, ele veio com a capa de "Capitolium Death Monument"! Foi amor à primeira vista! Erik certamente sabe muito sobre capas de álbuns - especialmente se são as minhas, haha!
E claro que com todos estes importantes pontos citados, o som do quarteto sueco não poderia ser outro senão um Doom Metal do mais obscuro possível e com algumas influências do nosso conhecido e deveras admirado Heavy Metal em suas fase da New Wave Of British Heavy Metal - vamos às faixas.
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Com dedilhados entristecidos chegamos na belíssima e melancólica See You Tomorrow, a quarta do cd que é instrumental e reflexiva destacando o pianista convidado Carl Westholm, que ajuda a evidenciar seu estilo mais viajante, praticamente Progressivo. Para The Sceptre temos solos melodiosos feitos por Marcus Jidell, que nos fornecem uma formato pesado e que ao ser vocalizado por Niklas Stålvind ficam mais envolventes, pois, ele alterna vocais agudos com agressivos com primor no percurso tétrico da composição, que recebe novamente Carl Westholm nos teclados e também longos solos de guitarra convidado Kevin Hieybourne, além dos solos de Moog executados por Joakin Svalberg, que tornaram esta música um verdadeiro mergulho na profunda escuridão da criativa mente de Leif Edling, sendo que para mim esta é a melhor do cd.
Mais rápida e com uma pegada Heavy Metal Hand Of Hell é outra pronta para conquistar o fã imediatamente, seja na forma que Niklas Stålvind cantou seus versos ou em sua ótima sequencia instrumental de linhagem oitentista, aliás, o The Doomsday Kingdom executa a faixa com sua dose sombria do jeito que costumamos adorar desde sempre, com riffs marcantes e um refrão nos inspirar a participar com a banda, além de um final épico.
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Novamente, Leif Edling se superou e ao lado destes talentosos músicos que formam o The Doomsday Kingdom nos brindou de um esplendoroso disco, que alterna seu Doom Metal com o Heavy Tradicional corretamente e de forma bastante criativa, que nos enfeitiça a cada instante e aí entendemos porque este projeto se tornou uma banda mesmo, conforme é explanado por Leif Edling: "The Doomsday Kingdom, no começo, supostamente seria um álbum solo, mas acabou sendo muito mais, maior e melhor do que ‘apenas um álbum solo’. As músicas tomaram vida própria durante o processo e as performances individuais me surpreenderam totalmente!". E o melhor temos este lançamento em edição nacional pela Shinigami Records e é altamente recomendado você incluí-lo na sua coleção, pois, o The Doomfather Leif Edling provou que está inspirado e sua nova banda é mais uma dentre as que já alcançaram seu lugar na história do Doom Metal.
Nota: 9,5.Site Oficial: http://www.doomsdaykingdom.se/
Facebook: https://www.facebook.com/thedoomsdaykingdom/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC2U9RdK1meIEkqPJAoDZXKA
Bandcamp: https://thedoomsdaykingdom.bandcamp.com/Por Fernando R. R. Júnior
Fevereiro/2018