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O line-up final do The Resistance contou com o líder Jesper Strömblad ao lado dos músicos Glenn Ljungström na guitarra ( ex-In Flames ), Marco Aro nos vocais, Chris Barkensjö ( ex-Kaamos ) e o novo baixista Rob Hakemo ( ex-M.A.N. ) e para a produção de Coup de Grâce, além dos citados músicos tivemos a importante participação de Jocke "The Wizard" Skog, sendo que este assina também os processos de mixagem e masterização. A capa que está devidamente sombria, nos mostra um rosto bastante deteriorado é um desenho da artista Michaela Barkensjö da Sinners Art. E em Coup de Grâce, os suecos decidiram metralhar com treze 'estraçalhadores' e brutais composições, que são voltadas ao Death Metal mais extremo, que lhes foi possível produzir. Vamos à elas a partir de agora.
Em ritmo de marcha para uma implacável batalha, a instrumental Death March abre o cd com uma atmosfera bélica, que se conecta a I Welcome Death, canção que traz um andamento denso, acelerado, extremo e urrado sempre com muita fúria por Marcos Aro nos conduzindo à ótimas variações gravada com primor por Jocke "The Wizard" Skog. Com um estilo mais Punk/Hardcore, o esmagamento sueco prossegue com a furiosa Smallest Creep, que é notadamente mais crua e deveras violenta, sendo que o ritmo das guitarras é sempre intenso e em seu solo de baixo do novo membro Rob Hakemo aliados aos vocais urrados... sinto que serão do gosto dos fãs do Sepultura.
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Não tem jeito!!! O rolo compressor do The Resistence não para por nada e em Enslavement, ele parece estar ainda mais violento pelo ritmo extremo e exponencialmente urrado nos vocais de Marco Aro. Após uma introdução esquisita, a devastação deste cd nos apresenta The Art Of Murder, que conta com toda a fúria dos vocais e como todo o peso avassalador oriundo de suas linhas instrumentais para te colocar abaixo. Sem pausar e sempre 'martelante', o quinteto outra vez despeja sua ira incontrolável com For The Venom, que é lotada de peso em sua bateria, assim como nos seus constantes solos de guitarras e claro, nos seus vocais guturais. Com uma evolução marcante do baterista Chris Barkensjö, a implacável The Drowning não chega a diferir das demais, mas segue detonando brutalidade sem fim em todos os cantos, seja nos vocais ou na sua aniquiladora parte instrumental. Para o final do álbum, o The Resistence escolheu a 'sangue no zoio' As It All Came Down, que assim como suas predecessoras é um caos totalmente enfurecido em cada segundo.
Que a Escandinávia já foi local de nascimento das mais extremas bandas do mundo todo fã de Metal já está cansado de saber, mas após ouvir este petardo chamado Coup de Grâce, posso certificar que o The Resistence poderia reivindicar o seu posto entre elas, sendo que o melhor é que eles não baixam o seu duro e consistente Death Metal por nenhum momento, ou seja, neste lançamento da Shinigami Records no Brasil é colocar para rodar, ouvir e bater a cabeça... sem parar. Entretanto, não teremos um sucessor de Coup de Grâce e por conta disso podemos considerar que este álbum se torne um 'cult', já que o The Resistence decidiu parar.
Nota: 8,5.Sites: http://www.theresistance-swe.com.
Por Fernando R. R. Júnior
Janeiro/2017