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O Children Of Bodom iniciou o show com a Sixpounder do terceiro álbum Hate Crew Deathroll, e a galera foi ao delírio, ela foi rápida e contagiante, bela pancada inicial, já chegaram mostrando que tem classe e pegada. Depois mandaram Leaving Death Beat e o teclado sobressaiu nos mostrando o inconfundível som escandinavo, e depois dá-lhe pancada de Jaska mais o excelente solo do Laiho. Logo após mandaram Hellhounds On My Trail e Silent Night, Bodom Night que saíram ótimas, o Alexi Laiho é incrível, alem de ter uma grande potência na voz, ele é o guitarrista solo, e suas influências como a de Malmsteen lhe deram muita força, pois ele sola velozmente, simplesmente a sua ESP soa como uma metralhadora sonora.
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A clássica Hate Me foi à seguinte, e mais uma vez a galera foi ao delírio, auxiliando a banda com a voz, essa música é pesada, Thrash e o legal é que ela tem muita melodia, o teclado enaltece demais essa música, lição de ouro para alguns idiotas que acham que música super pesada é aquela que tem de destruir a bateria, junto de um vocal vomitado sem melodia alguma ( música tem de ter, nem que for mínima, mas tem de ter melodia. Quer vomitar? Sobe no palco e enfia o dedo na garganta porra!!! ).
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No bis eles tocaram Bed of Razors, peso e guitarra gritante como um cavalo rampante, a última foi a Hate Crew Deathroll, mais uma vez demolição junto com melodia e senti mais uma vez a falta de uma adequada interação da banda com o engenheiro de som, mas foi bem. O Children Of Bodom venceu, e sem dúvidas a ponta de lança é Alexi Laiho, o frontman Guitar Hero, um dos maiores talentos do metal moderno, no fim desta música ele termina com uma bela melodia, junto com o tecladista Janne Wirman, volta a gritar a plenos pulmões e por fim agradece a galera da Via Funchal.
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O Children Of Bodom tem tudo para ser uma das melhores bandas de Metal do futuro, eles tem um talento imenso, devem carregar a bandeira acima de qualquer outra banda da Escandinávia; isso mesmo, uma coisa é clara, o estilo é nórdico, nos Estados Unidos existe um Metal Rock’n’Roll, na Europa central existe o metal estilo Judas e Iron, bandas formadas por operários, e o Metal da Escandinávia, vem com sua ênfase erudita. Ruim? Claro que não, quanto mais continentes o metal dominar, escondido nas sombras da escuridão, estaremos prontos, para uma dia sair dela, para assumirmos o poder, através do galantrismo do nosso som, e da fidelidade que temos pelo nosso som.
God Save the Metalheads!!!Por André Torres
Fotos: Stephan Solon / Via Funchal
Outubro/2009
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