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Antes do show começar, dei uma passada rápida no andar de cima da casa de show e vi a porta aberta do camarim e Blaze olhava para alguém na porta e assim que ele se despediu da pessoa acenei para ele com o tradicional 'chifrinho' feito com os dedos - sinal imortalizado por outro vocalista, Ronnie James Dio - e ele respondeu com o mesmo sinal acenando com a cabeça e forçando os lábios. Percebi que ele iria entrar, pois olhava para a porta que dá acesso ao palco e logo desci não antes de ouvir um “Você não pode ficar aqui!”. Vi as costeletas famosas de Blaze já ficando grisalhas e achei que ele fosse mais alto, mas o que importa é a voz e avaliar a situação. O show começou por volta das 23:40 horas, sem banda de abertura e logo de cara ele manda duas músicas que fizeram quase todos se mexeram levando as mãos ao alto. Blaze arriscou frases clichês em português para agitar o público e gritou “Cantem comigo!” e logo depois “Mais alto!” e foi ganhando a atenção do público, que aguardava ansiosamente as músicas que ele gravou com o Iron Maiden.
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Blaze saudou o público antes da terceira música City Of Bones e começou a apontar pra platéia em determinada parte da música “...you fight, you stand and fight, fight for your life...” indicando que temos que superar nossos problemas e adversidades. A já conhecida Blackmailer vem a seguir com ele agitando cada vez mais. Blaze sabe cantar e sabe como transmitir o que sente, fechando os olhos, inclinando a cabeça para baixo, ou arregalando os olhos e erguendo o punho ao alto. Praticamente Blaze ficou no meio da platéia, pois ele chegava bem na beirada do palco subindo num dos P.A. e todos estavam atento nele. A sonoridade estava boa e a banda afiada e tinha momentos em suas novas músicas que parecia ser uma banda thrash de tanto peso, o que impressionou a muitos ali. Os gritos de “Blaze, Blaze...” logo seriam seguidos por gritos de alegria quando começaram os primeiros acordes de Lord Of The Flies, música do Iron Maiden da época em que ele fez parte da banda e logo a seguir veio Futureal também do Iron Maiden. Blaze surpreendeu e alegrou o público ali presente dizendo que ao final do show iria atender todos, seja autografando ou tirando fotos, nem que fosse para fazer isso na rua. E de fato fez!
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Depois de The Brave a paulada seguiu e num dos momentos mais inesperados da noite foi ver o inglês dedicar quase dois minutos a falar de um caso ocorrido no Monsters of Rock de 1996 em São Paulo, quando ele estava no Iron Maiden e narrou o fato ocorrido com o ex-vocalista do Skid Row. Blaze disse que Sebastian Bach veio a ele depois do show e disse “Os fãs do Maiden são realmente fanáticos e durante todo o show do Skid Row ficaram nos xingando e vaiando. Foi um dos piores momentos de minha vida e eu quero voltar para casa”; soando como: “Eu quero a minha mãe!!!” e Blaze começou a rir de forma bem britânica e a platéia mais sorriu pelo modo da narração que ele fez do que o fato em si.
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Galeria de Fotos do Blaze Bayley
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