Death Angel
Abertura: Fúria V8 e Sakramento
Sábado, dia 23 de outubro de 2010 no Clash Club em São Paulo/SP
Mais um show onde as bandas de abertura tocaram muito cedo e perdi, mas pelo que ouvi dos comentários sobre a molecada nova, a banda Sakramento, a primeira a se apresentar, tem um Thrash calcado no Thrash europeu e o Fúria V8 faz um som parecido com os das bandas clássicas nacionais surgidas nos anos 80. Alguns comentaram que as bandas são promissoras e até uma delas vendeu sua demo no show, pois ao final da apresentação, já na rua, um dos integrantes deu a demo para um dos membros do Death Angel.
Eu até brinquei perguntando se era o mp3 do Death Angel que ele baixou da internet que estava dando para o cara autografar e um jovem me disse que era da demo da banda, a qual ele também havia adquirido. Alguns comentários dizem que ambas as bandas podem ser promissoras se forem devidamente produzidas. Mas vamos ao ato principal, já que o ato inicial ( ou opening act ) com as bandas de abertura foi feito, a banda principal estava para entrar e se apresentar. O interessante da frase anterior é que o terceiro disco da banda se chama Act III, que por sinal é o terceiro álbum deles.
Death Angel
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Por volta da 21:15 horas, o aguardado quinteto da Bay Area entra no palco com uma intro do novo disco, que alguns não gostam muito, afinal todas as bandas oitentistas são aclamadas e adoradas por seus clássicos daquela década, mas essa intro fez o Clash Club pegar fogo, ou melhor, começar a ignição de moshes, stage dives aos montes e muita agitação. Pena que a venda de ingressos foi baixa e para quem queria chegar até a beira do palco, sem grade de proteção, ficou a vontade. No meio do público integrantes de bandas como Chaosfear ( Edu e Fernando Boccomino ), Sepultura ( Paulo Júnior ) e Viper ( Felipe Machado ), animadíssimos para vê-los.
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O Death Angel não parava muito tempo quieto, sem muitos discursos e uma boa comunicação com a platéia, logo emendam 3rd Floor, do segundo álbum, Frolic Through The Park, a ótima Thrown To The Wolves”, do quarto álbum do grupo intitulado The Art Of Dying. Na sequencia tocaram Lord Of Hate, do Killing Season, Falling Asleep, também do Act III, e Truce, do novo álbum. Quem queria bater a cabeça batia, quem queria entrar na roda, entrava e quem queria dar stage-dives dava. Tinha recreação para todos os gostos e se a pessoa estivesse disposta, agitava cada hora num lugar seja no meio do salão, em frente ao palco ou em cima do mesmo. Nenhum segurança troculento da equipe de sempre da casa impediu a agitação, apenas no final do show quando eles saíram do palco, passando por uma das áreas Vips que dava até o salão onde estavam os pobres mortais e seguia para outra área vip que resolveram fazer uma corrente de proteção, mas chegara meio tarde pois dois ou três integrantes da banda já haviam passado por ali e conversado com alguns fãs e admiradores, entre eles, eu.
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Depois da Truce, o simpático e feliz vocalista Mark Osegueda apresentou a banda e falou ao público que a próxima música que eles iriam tocar era descrita como “a verdadeira descrição pela energia que estou sentindo hoje nesse show” e tocaram a mais que clássica e mais do que esperada Thrashers, deixando a platéia mais frenética do que já estava. Parecia que a cada música aguardada haveria algum tipo de explosão de ânimo no lugar e mais violência na agitação, mas não, isso não assustou muita gente não.
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E a pancadaria continuou com mais músicas terminando a aguardada apresentação com Kill As One, com o Osegueda dando um stage diving para fechar o show com chave de ouro. Aliás, que chave de ouro, hein! Uma chave de ouro incrustada com diamantes. Descrever algo que você não pôde presenciar baseada na observação de uma pessoa que sente momentos bons e outros nem tantos e analisa tudo do modo que acha melhor e lhe convém, parece pouco animador, aliás o que para um pode ser excelente, para outro pode ser apenas muito bom e para outros tantos, regular ou ruim, mas que para mim, parece mais uma missão cumprida, isso sim, afinal curto essa banda não tanto como os grandes nomes do Thrash, mas de uma forma moderada e intensa nessa moderação, apreciando os sons que me agradam como se fosse algo clássico, daqueles clássicos que agradam a todos.
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