Hypocrisy - A Taste Of Extreme Divinity South America Tour
Abertura: Genocídio
Quarta, dia 22 de Setembro de 2010 no Carioca Club em São Paulo/SP
Hypocrisy protagoniza o melhor show de metal extremo de 2010 até o momento
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Peter Tägtgren mostrou diante de uma plateia ensandecida como é que se faz o verdadeiro death metal sueco. Após tantas atrações provenientes da Escandinávia, que aterrissaram nos últimos por aqui, vide os casos de In Flames, Amon Amarth, Opeth, Dark Tranquillity, Deathstars, Dismember, Arch Enemy, Evergrey e Tiamat, o Hypocrisy mostrou que não fica devendo em nada para seus conterrâneos. E, apesar do voo de aproximadamente 36 horas e o extravio de todo o seu equipamento, o grupo realizou uma performance devastadora, que simplesmente fez valer os 20 anos de espera. Todas as músicas foram exaltadas e, do começo ao fim, os fãs evidenciaram a sua devoção pela banda inclusive quando executaram músicas com uma pegada "experimentais".
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A abertura ficou por conta da banda brasileira Genocídio, que está em plena divulgação do belo The Clan. Apesar dos diversos problemas com o som embolado, Murillo L. ( vocal/guitarra ), Dennis D. ( guitarra ), W. Perna ( baixo ) e Fabio M. ( bateria ) souberam lidar com as diversidades e não desanimaram. O quarteto mostrou que não estava para brincadeira e mandou um thrash/death "de responsa". O final da apresentação ficou registrado com um desnecessário cover de Black Magic, do Slayer. Afinal, o público já havia dado um feedback positivo em relação às suas próprias músicas.
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Às 22h, finalmente chegara a hora de um dos momentos mais esperados pelos fãs da música extrema. Após 20 anos de carreira, o Hypocrisy enfim realizou a sua première no Brasil. A “A Taste Of Extreme Divinity South America Tour” deu o pontapé inicial com duas músicas de seu mais novo álbum com Valley Of The Damned e Hang Him High, seguida por Fractured Millenium.
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A aquela altura, entre mortos e feridos, os fãs mais queriam é que Peter e seus comandados bombardeassem seus ouvidos com diversas explosões sonoras. E assim o fizeram: a clássica Adjusting The Sun, do maravilhoso álbum The Final Chapter ( 1997 ), estremeceu o Carioca Club. Porém, na sequencia, a situação ficou ainda mais caótica. Os suecos resolveram voltar inicio de carreira e mandaram um medley devastador com “Pleasure Of Molestation/Osculum Obscenum/Penetralia”. Muitos dos presentes, que acompanham a banda desde o inicio, pareciam não acreditar no que estavam vendo e ouvindo.
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Foram quase duas horas do mais puro e genuíno metal extremo. Apesar da performance um tanto estática, a banda matou a pau! Peter é um verdadeiro monstro. Se em estúdio ele já faz absurdos, ao vivo, é praticamente um ser de outro mundo. O cara simplesmente é extraordinário. O seu companheiro de cordas Tomas Elofsson também não fica muito longe e mostrou muita técnica durante toda a apresentação. O baixista Mikael Hedlund alem de agitar, toca muito. Já Reidar Horghagen foi outro que deu um show à parte. O enorme baterista debulhou o seu kit sem a mínima piedade. Quando o músico é bom, não adianta máscaras ou coisa parecida. A pegada peculiar de Horghagen é inconfundível.
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Galeria de Fotos do Hypocrisy
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