Eu já sabia que os dois guitarristas do Angra tocariam juntos mas não sabia qual seria a banda de abertura e procurei conhecer o som da Holiness antes de ir ver ao vivo, mas o show acabou acontecendo na hora prevista sem atraso e eu chegando logo depois da meia-noite acabei vendo a banda acabando de agradecer o público e começando a guardar seus instrumentos. Resolvi então perguntar para algumas pessoas por ali sobre o show da banda, originária do Rio Grande do Sul, que tem uma garota como vocalista e não obtive respostas muito positivas sobre o som da banda que é similar a banda Evanescense, um rock pesado pop. A banda estava divulgando o álbum Beneath The Surface e embora sejam do Sul se estabilizaram em São Paulo há alguns meses acreditando em seu trabalho. Uma garota, próxima ao palco falou que a bateria não ficou tão legal e não se ouvia direito a guitarra e o baixo, mas outros comentaram que a banda não animou muito devido a suas composições que circulam acordes na similaridade da banda supracitada. Outras coisas marcaram o show foram os covers de Ozzy Osbourne com as músicas No More Tears e Perry Mason, ainda com algumas pessoas comentando que não se ouvia o baixo nessa música por exemplo e a namorada de um conhecido disse que o guitarrista errou o solo e segundo isso quando se erra algo do Zakk Wylde é bom parar por ali, mas essas foram as opiniões de algumas pessoas ali no local que ao meu ver foram sinceras.
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Num determinado momento ele fala que é dia seis, e que é o dia internacional do sexo e daí se corrige logo depois dizendo que já é madrugada do dia sete de setembro, dia da Independência do Brasil e que era para ter respeito agora, mas o pessoal já tinha gritado e zoado muito, e todos apreciavam o show. Alguém próximo do palco que gritava coisas sem ser muito ouvido disse algo como “é dia do sexo mas fazer sexo tá difícil, é como que tivesse que morrer no dia de finados” e os poucos que ouviram isso não se entreolharam e apenas desviaram o olhar de novo ao palco. Eu hein! Cada um que “me aparece”!
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Kiko desfila sua técnica e pegada inspirada e influenciada em grandes nomes como Steve Vai e Joe Satriani. Em certos momentos o baixo do Felipe não era ouvido, mas em outras horas caía com uma luva e ele até deu acordes do hino nacional numa das esperas antes de começar mais uma música. Mais de 150 pessoas assistiam o show com atenção e entre eles, para minha surpresa, estava o desenhista de histórias em quadrinhos Klebes Junior que levou sua filha ao show e a garota agitou. Klebs, além de desenhar é dono de uma escola que ensina histórias em quadrinhos e também agencia alguns desenhistas para o mercado exterior. Aliás, ali não havia apenas músicos mas pessoas das mais variadas profissões, o que mostra a abrangência que a música atinge em várias cabeças com ofícios diferentes. Isso se aplica a todos os estilos de música praticamente.
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Mas antes desse pequeno probleminha, Rafael, que trocava de guitarras conforme as músicas que tocava, resolvia falar com a platéia enquanto a equipe técnica tentava dar um jeito no problema e lá pela terceira ou quarta música ele resolveu contar uma piada para alegrar o público, dizendo que não é bom de contar piadas, mas até que a 'piada da bichinha' que teve que comer pelo ânus foi interessante arrancando muitos risos da platéia. Depois de algumas músicas ele vai lá contar outra piada e o povo prestou mais atenção, mas a piada não fez tanto sucesso com todos e Rafael até disse que a piada era legal e apontou para quem riu, no caso a filha do desenhista Klebs, citada parágrafos acima. Rafael sabe como animar o show e conduziu de forma profissional o tato com o público e a musicalidade de seu repertório para assim terminar seu concerto sob aplausos e gritos do público e fazendo os ajustes para sua performance conjunta com Kiko Loureiro e amigos fazendo uma jam de Jimi Hendrix.
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