Sonata Arctica
Sábado, dia 30 de Outubro de 2010
no Carioca Club em São Paulo/SP
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Após quase três anos de espera, tive a oportunidade de estar no último show da turnê do mais recente álbum da Banda ( A Days Of The Grays ). O público que lotou o Carioca Club, assistiu um Sonata Arctica em grande fase, visivelmente empolgados com mais esta apresentação em solo paulistano. Antes de falar propriamente do show, gostaria de deixar aqui em algumas linhas minha impressão do local do evento: ao contrário do que ouvi de alguns presentes, o Carioca Club, apesar de ser um ambiente para outras tribos, suporta de forma satisfatória e conforto um show de Heavy Metal. A região é servida por linhas de trem, metrô e ônibus. Outro ponto positivo ao evento foi o horário, na medida certa para quem vem de outras cidades e/ou regiões e precisa se deslocar com segurança.
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Com onze anos de carreira, oito álbuns lançados, dezena de singles, centenas de shows pelos mundo afora, nitidamente a banda já alcançou seu lugar no cenário mundial, sendo uma das grandes em seu estilo. Por volta das 19h20, as luzes se apagaram e Tony Kakko ( vocais ), Marko Paasikoski ( baixo ), Tommy Portimo ( bateria ), Henrik Klingenberg ( teclados ) e Elias Viljanen ( guitarra ) entraram no palco ao som de Everything Fades To Gray seguindo por um dos hits do novo álbum Flag In The Ground. Com a plateia extasiada duas grandes canções Black Sheep e The Last Amazing Grays são apresentadas na sequencia até que Juliet ( Before A Story Of Shakespeare ) concluiu a primeira parte do show.
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Elias Viljanen definitivamente já não é mais um estranho na banda, assim como em 2008 se mostrou ser tão competente e presente no palco como seu antecessor Jani Liimatainen. Já seu colega das cinco cordas Marko Paasikoski, que apesar de segurar a onda, é totalmente apagado nas apresentações. O solo de guitarra mesclado com os teclados do aniversariante Henrik "Lance" Klingenberg, além de bem harmonioso, foi na medida e tempo certo, ao contrário de muitos que fazem do seu espaço um workshop cansativo e desnecessário.
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O som estava um pouco embolado para quem estava na parte da frente, do meio para trás, a qualidade estava bem melhor sendo possível distinguir os instrumentos. Do repertório que iniciou a turnê em 2009, clássicos como Replica foram tirados da apresentação, dando lugar a Tallulah e The Dead Skin.
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Antes do bis, falante e bem-humorado, Mr. Kakko interagiu bastante com o público, incluindo uma brincadeira bem legal, que eu intitulei de “Bateria Orgânica” onde bumbo, caixa e chimbau, eram vocabulados pelos presentes, obtendo assim a participação até dos seguranças presentes. Esta brincadeira culminou com alguns minutos do clássico We Will Rock You do Queen. A banda finalizou sua apresentação com Don´t Say A Word e Vodka.
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Como critica ao show, ratifico o set-list sem nenhuma surpresa ou presente ao público brasileiro, que sempre corresponde às expectativas de quem visita o país. Para uma banda desta magnitude uma apresentação de apenas 90 minutos, decepciona quem viajou de longe para assistir o único show da passagem da banda pelo país. Músicas como “Replica”, “Victoria´s Secret”, “San Sebastian”, “Misplaced”, “Broken” e “Marilu” jamais poderiam ficar de fora. Pelo menos 120 minutos de show estariam de bom tamanho.
Por: Juarez Theodoro
Fotos: Marcos Bullino de Almeida
Dezembro/2010
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